Não há pressa
 
Eu sigo  dentre pedras portuguesas
de calçadas  em desalinho.
As pessoas  passam, meio que presas,
meio que  desnorteadas do caminho.
Há os que  estudaram para passar
  e os que  buscam tão somente amar.
  Um bom  emprego é uma sorte,
  mas não há  como vencer a morte.
Alguns galgam  uma vaga no céu,
  e temem o  olhar de Deus.
  Outros dançam  ao léo,
  jamais julgam  os seus.
Com as pedras  que catei no caminho
  construí  castelos em desalinho.
  Amar é tão  somente uma sorte,
  o amor vive  muito além da morte.
Há santos que  dançam com Deus,
  os mais belos  pensamentos do mundo são seus.
  Há seres que  abandonaram seus egos ao léo
  e que  caminham, com muito alinho, pela via do céu.
Não há  pressa:
  tudo o que há  é este momento
  que também  desaguará no mar...
raph'15
***
Crédito da foto: Marcos Issa/Argosfoto
Marcadores: existência, poesia, poesia (131-140)
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