Velas
Velas que se acendem
Queimam e ardem
Dissolvem-se
Em aquarelas de luz
Velas de toda cor
De toda cera
Em casa ou no altar
Conduzem o fogo
Conduzem à fé
Singrando o mar
Velas que se apagam
Último resquício de chama
Último grito do eu:
“Sou o fogo que ama!”
Velas que se vão
Velas que se foram
Diga-se: “o que morre é a cera.”
Toda chama é guardada
Na casa da eternidade
Até que novo fogo se acenda
Até que se inicie
Uma nova idade
raph’08
Marcadores: existência, poesia, poesia (21-40), reencarnação
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