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4.8.09

O Mundo Médio de Dawkins

Nesta breve palestra encontramos Richard Dawkins no que ele faz de melhor: refletindo sobre a biologia, a evolução, os mecanismos da mente, e finalmente, a estrenheza do mundo quando analisado considerando-se as descobertas da ciência moderna. Ainda que de modo assumidademente mecanicista e materialista, acredito que seu tempo seja bem melhor utilizado assim (em oposição a inutilidade de se atacar crenças alheias).

Citando o que ele diz em (20:20), já perto do minuto final: "Evoluímos para questionar o comportamento dos outros ao nos tornar brilhantes psicólogos. Tratar pessoas como máquinas pode ser cientifica e filosoficamente correto, mas é uma grande perda de tempo se quisermos entender o ser humano." - Existe uma contradição aí?

Para ver com legendas em português: clicar no link "view subtitles" e selecionar "portuguese (brazil)" na lista.

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2 comentários:

Blogger Unknown disse...

Richard Dawkins, sem dúvida alguma brilhante, instigante, nos toma pela mão e, com humor nos leva à viajar pelos meandros da nossa fatia (média) de possibilidades, compossibilidades e impossibilidades, até nos fazer imaginar que umas e outras podem ser intercambiáveis em outras "terras". Evoluimos dentro dessa fatia. Continuaremos a evoluir ainda presos aos seus limites? O quê são limites? O quê de fato! O quê "limita os limites" da média fatia na qual evoluímos? Algo além do próprio instante da nossa evoluçao? A evolução evolui...O salto para outra fatia mais larga de realidade poderá ser preparado por nós, objetos dessa mesma evolução? Ótima proposta para reflexão, sem dúvida, assim como o é, refletir sobre as aparentes contradições e paradoxos.
Gosto de pensar que se existe uma janela de onde é possível vislumbrar caminhos para enveredarmos pelas "estranhezas" metafísicas, essa (janela) reside exatamente na trama extravagante dos paradoxos...

Continuando :)
Só posso concordar e aplaudir seu feliz comentário:

"Ainda que de modo assumidamente mecanicista e materialista, acredito que seu tempo seja bem melhor utilizado assim (em oposição a inutilidade de se atacar crenças alheias)."

Afinal, convencer e atacar não são o grande "barato" e nem o "convencedor" é o rei da cocada preta! Dividir pensamentos, espalhar generosamente nossas mais honestas indagações, isso sim é top de linha!

Post 10! Tanto de sua parte quanto pela feliz participação do nosso, (nem sempre isento mas sempre genial) Richard Dawkins :X

Parabéns.
Abçs

4/8/09 18:24  
Blogger raph disse...

Oi Kardia,

"Afinal, convencer e atacar não são o grande "barato" e nem o "convencedor" é o rei da cocada preta! Dividir pensamentos, espalhar generosamente nossas mais honestas indagações, isso sim é top de linha!"

Pois é, o pior é que ele realmente é um grande divulgador de ciência. Poderia fazer mais como Sagan, que ao invés de atacar diretamente algumas crenças, se limitava a explicar o porque de não crer nisto ou naquilo. Isso basta, e é muito mais elegante!

"Gosto de pensar que se existe uma janela de onde é possível vislumbrar caminhos para enveredarmos pelas "estranhezas" metafísicas, essa (janela) reside exatamente na trama extravagante dos paradoxos..."

Bem lá no Egito Antigo já havia um sábio que dizia que todos os paradoxos podem ser reconciliados, e todas as verdades são meias-verdades... Acredito que precisamos buscar antes a Harmonia do que alguma espécie de Verdade Absoluta.

Buscando-se a Harmonia, nenhuma dúvida nos fará sangrar, mas antes será muito bem vinda... Viver em Harmonia em meio as dúvidas é talvez o grande objetivo dos sábios.

Abs
raph

4/8/09 18:36  

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