A melodia
É como o lamento da flauta na floresta
Um tamborilar a ecoar pelo tempo
A persistente harmonia em tudo que nos resta
Quando nos voltamos para dentro
É como a calmaria antes da tempestade
No mar do ser: na praia de cada ilha
No céu: as estrelas em sua majestade
Cintilam na alma: “bem vinda, querida filha”
E então ela dança: cada movimento
É como a história de uma vida
A girar por este momento
Quantos passos de dança, quantas vidas e amores,
Compostas pela eterna melodia
A ecoar como um chamamento: “tenha esperança!”
raph’12
***
Crédito da imagem: Raghu Rai
Marcadores: espiritualidade, poesia, poesia (91-100), soneto
2 comentários:
Gosto das suas reflexões, mas as poesias são imbatíveis. Essa remete ao autoconhecimento - "nos voltamos para dentro". Pude ouvir o lamento da flauta na floresta, e ouvir o chamado da esperança. Amei!
Oba, adoro quando comentam dizendo que ouviram alguma coisa também :)
Bjs e obrigado pela generosidade...
raph
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