A melodia
 
É como o  lamento da flauta na floresta
Um tamborilar  a ecoar pelo tempo
A persistente  harmonia em tudo que nos resta
Quando nos  voltamos para dentro
É como a  calmaria antes da tempestade
  No mar do  ser: na praia de cada ilha
  No céu: as  estrelas em sua majestade
  Cintilam na  alma: “bem vinda, querida filha”
E então ela  dança: cada movimento
  É como a  história de uma vida
  A girar por  este momento
Quantos  passos de dança, quantas vidas e amores,
  Compostas  pela eterna melodia
  A ecoar como  um chamamento: “tenha esperança!”
raph’12
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Crédito da imagem: Raghu Rai
Marcadores: espiritualidade, poesia, poesia (91-100), soneto
 Textos para Reflexão
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2 comentários:
Gosto das suas reflexões, mas as poesias são imbatíveis. Essa remete ao autoconhecimento - "nos voltamos para dentro". Pude ouvir o lamento da flauta na floresta, e ouvir o chamado da esperança. Amei!
Oba, adoro quando comentam dizendo que ouviram alguma coisa também :)
Bjs e obrigado pela generosidade...
raph
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