Citações (9)
Algumas citações minhas e de outros autores. Elas geralmente já terão aparecido anteriormente na página do Textos para Reflexão no Facebook...
Alguns dos cientistas de hoje são como alguns pitagóricos de outrora, eles falam o que querem e citam "estudos" que nos são indecifráveis. E supomos que é verdade pois não temos como conhecer a ciência sem sermos cientistas daquela área específica. Então quando surge outro cientista (outro "arauto da verdade") para criticar um "estudo" com outro "estudo", por vezes ambos se acusam mutuamente de serem "pseudocientistas".
Nesta relativização da ciência perdem todos: a Academia, que de tanto pregar que "só a ciência ocidental é verdadeira", acabou criando a ideia errônea de que cientistas podem ser, da fato, "arautos da verdade"; os cientistas genuínos, que nunca pretenderam ser aruto algum, e são muitas vezes suplantados pelos mais diversos "estudos" (que são, estes sim, pseudociência); e nós, leigos do assunto, que temos cada vez mais dificuldade em identificar "a ciência relevante".
Felizmente ainda podemos confiar nos Sagan, Feynman, Einstein, Hawking, Greene, Gleiser, Nicolelis, Cox, deGrasse Tyson, etc...
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Pensado na teoria do multiverso como explicação para o Princípio Antrópico ou para a mecânica quântica, ou na natureza de Deus, ou na compreensão exata das substâncias que formam a mente... Chamo a tudo isso de "a Utopia no horizonte":
São teorias, especulações e ideias suficientemente transcendentes a nossa realidade atual que parecem se situar "no horizonte a ser alcançado", e não necessariamente "nalgum lugar próximo".
Não quer dizer que as regras mudem e que amanhã um alienígena de uma civilização avançada desça com sua nave em Brasília e entregue a presidenta todas as descobertas científicas e espirituais que deveríamos realizar nos próximos 100mil anos, num pendrive "hiperquântico"... Mas as chances são bem remotas.
Dessa forma, acredito que a Utopia no horizonte tenha o seu lugar, como objetivo a ser perseguido, como o pote de ouro no fim do arco-íris... Mas não adianta correr para alcançar o ouro, ou o horizonte. O que podemos fazer é dar um passo de cada vez.
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Não tenho nada contra o chamado "reducionismo científico", que é basicamente separar a Natureza "em pequenas partes" para que estas sejam estudadas em separado das demais. Afinal, seria impossível estudar tudo ao mesmo tempo...
O problema é quando os cientistas passam a crer que o seu "reducionismo" pode explicar toda a realidade. Foi por esse caminho que alguns neurocientistas chegaram a brilhante conclusão de que a mente não existe: afinal, é muito mais simples explicar uma máquina que computa informações do que um ser que interpreta informações.
Porém, até agora não chegamos nem perto de vermos uma máquina passar no teste de Turing. E mesmo que passasse, ainda seria somente uma "imitação". A melhor inteligência artificial disponível, Watson, acessa a web para validar seu "conhecimento"... Ora, ele é realmente uma maravilhosa ferramenta, mas apenas uma ferramenta, programada por nós: os que interpretam o mundo!
Até onde sei, nenhum experimento comprovou a existência, a direção ou a intensidade do Amor...
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Antigamente os camponeses em suas pequenas aldeias afastadas tinham medo dos bárbaros e das feras que poderiam surgir a qualquer momento. Mas hoje, talvez, tenhamos mais medo nas cidades grandes, sabendo de cada um que foi assaltado, e de cada acidente, aqui, na Índia, na Noruega, etc. Neste momento alguém é assassinado nalgum canto do globo, e tantos outros estão sendo concebidos ou nascendo. A Natureza não tem medo...
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Há muitos séculos os poetas esperam pela revolução. Talvez ela comece dentro da gente... Mudemos a alma, para que a alma mude o mundo.
E, se não se mudar o mundo todo, se não se mudar nem uma cidade, nem um bairro da cidade, pelo menos nos salvamos do dilúvio da irrelevância, da ignorância do ser... Nem que seja apenas em nosso pequeno jardim epicurista.
Ou, como dizia Tagore: "neste Céu de liberdade, Pai, deixe meu país acordar!"
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Eu acredito que a melhor "síntese" de mago e médium tenha sido Sócrates, o Grande Xamã, que podia ficar 24h "em transe", "sentindo" o contato de seu "gênio", e depois "encantar" boa parte do pensamento ocidental com seu "discurso da alma". Este foi, certamente, um excelente exemplo de como a Arte e o Sentir podem se complementar. E, de fato, ainda que você possa se focar na Arte, ou no Sentir, e não necessariamente em ambos ao mesmo tempo, é sempre bom ter em vista que todo ser consciente pensa e cria, e sente e intui, e dessa forma todos são magos e médiuns em maior ou menor grau, basta que "tenham olhos para ver".
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Este foi um comentário no blog, por Franco-Atirador:
A natureza tem um padrão, sendo descoberto a cada canto, cada ângulo e olhar. Muitos padrões estão sendo redescobertos por nossos físicos, padrões que, de tão complexos para nossas mentes, mimetizam o aleatório. Padrões que refletem estabilidade, formados não sei como, que estão lá. Padrões que, em números, ganham lógicas maravilhosamente complicadas em mentes brilhantes, eventos ocorrendo em cadeia linear, te guiando pela mão, passo a passo. Estes são ininteligíveis à mentes mais humildes, ou não iniciadas no assunto nesta modalidade, mas que, como uma linguagem, podem ser traduzidas em outra, mais macia, arredondada, feminina, descontínua, simbólica... poética! Assim, o homem do século XXI caminha para a reafirmação do que diziam sábios à milênios atrás pela linguagem dos símbolos, que faz com que nosso pensamento corra, associe, admire, explore sua subjetividade, uma linguagem descontínua, que vc completa com tua beleza interna, a beleza que vês, que conheces, pois passou por experiências que as revelaram pra ti, que as signifique. São esses dois estados de linguagem/pensamento, que geraram, há muito e agora, Budas e Einsteins, que agora dão as mãos, pois descobriram as mesmas coisas sob ângulos diferentes, atônitos diante do mistério infinito, cheio de faces, maior do que eles podiam imaginar, transformando rivais em aliados, mostrando que a caminhada continua, que agora que você entende, depois dessa pista, vem uma jornada ainda maior, e Ele/Isto vai te mostrar muito mais, até o infinito. Então, de repente, adentramos à História Sem Fim!
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Crédito da imagem: Micha Pawlitzki/Corbis (Ticino, Suiça)
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