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12.9.12

O homem que brincava com a Natureza

Esta é a história de um físico lendário, ensinado por seu pai desde muito cedo a perceber o que as coisas realmente são, e não somente "o nome delas". Mas um filho que, não obstante, após muitos anos de intenso estudo científico numa das melhores universidades americanas, não conseguiu explicar ao pai alguns dos mistérios da inconcebível natureza da Natureza.

Este mesmo cientista, com sua enorme facilidade para desvelar segredos atômicos, foi um dos colaboradores da concepção da arma mais letal da humanidade. Sua diferença para tantos outros, entretanto, é que ele conhecia o suficiente de arte, de poesia, de "humanas", para não ignorar os dilemas morais envolvidos. Por certo momento da vida, em sua depressão profunda, pensou "que era inútil construir uma ponte, ou um edifício, ou qualquer coisa, pois tudo seria destruído muito em breve numa guerra atômica"...

Então, algum tempo depois, a criança voltou a "brincar de física", e desistiu de realizar "coisas importantes". Em sua brincadeira, livrou-se daquela tristeza nuclear, e se tornou uma lenda... Um átomo não têm "um saco de fótons", mas a mente de Richard Feynman deveria ter alguma luz especial, guardada entre sua grande racionalidade, e sua tenativa genuína de se encaminhar para a arte – a arte de conhecer o mundo:

BBC Horizon com Richard Feynman (1981), parte 1 de 4

Ver parte 2 de 4 | Ver parte 3 de 4 | Ver parte 4 de 4

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Crédito da foto: Divulgação (Google Image Search)

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2 comentários:

Anonymous Franco-Atirador disse...

O cara é uma simpatia :)

13/9/12 07:31  
Anonymous Anônimo disse...

Mente sábia, alma mais ainda... Taí um cara falando com a voz da sua verdade, mais do que com a voz dos seus valores morais. Se todos pudessemos fazer isso sempre...

13/9/12 18:49  

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