A canção do dragão dourado
Como um trovador dos dias atuais, eu viajo a incontáveis locais e encontro inspiração em diversas culturas sem me identificar especificamente com uma única nação ou país, mas antes com a riqueza cultural de todo o mundo. Minha música é o reflexo de uma estrutura clássica, com técnicas do flamenco, raízes ciganas, e características latinas. Meu nome é Estas Tonne.
Bem, quem frequenta este blog deve saber que eu também me interesso muito pela música. E, em se falando de música, não há nada mais genuíno e intenso do que a chamada world music que, na prática, engloba quase tudo o que não seja a chamada música comercial... Ora, nada contra a música comercial, tem quem goste, mas fico imensamente feliz em ver que com a era da internet e do YouTube, genuínos artistas de rua, músicos de verdade, têm sido descobertos aqui e ali.
Este é um caso especial. Estas Tonne, apesar de nascido na Rússia, é um músico do mundo. Já tem quase 10 álbuns gravados que são distribuídos gratuitamente na web, mas o que é mais interessante é como eles foram gravados – como afirma o próprio músico, "Cada álbum é um demo gravado ao vivo. O que significa caminhar em um estúdio e tocar o que se sente."
Mas ele ficou conhecido mesmo por esta apresentação em plena rua (em Landshut, na Baviera alemã), onde dedilha em seu violão mágico um feitiço chamado The song of the golden dragon ("A canção do dragão dourado"):
O vídeo acima está muito próximo de 10 milhões de visualizações e é de longe a maior audiência do artista no YouTube, mas eu considero este outro ainda mais impactante, Between fire and water ("Entre o fogo e a água", apresentado na mesma cidade alemã):
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Crédito da foto: Divulgação/Estas Tonne
Marcadores: ciganos, espiritualidade, Estas Tonne, música, videos
4 comentários:
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Que maravilha! Quem segue a vontade do coração eterniza sua existência, digo o mesmo do autor do blog :) parabéns !
Obrigado Marcos, tentemos todos ser eternos, como a luz :)
Abs
raph
As músicas são muito boas. Este é um verdadeiro bardo moderno! São pessoas como ele, como Robin Williamson que mantém a poesia, a arte dos bardos viva. Obrigado Raph!
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