Nosso Lar, O Filme
Para quem acredita na reencarnação, uma das mais belas histórias a seu respeito. Para quem não acredita, uma estranha inspiração que chegou a um sujeito simples do interior de Minas Gerais, nos idos de 1944...
A vida não cessa e a morte é um jogo escuro de ilusões
Fechar os olhos do corpo não decide os nossos destinos
É preciso navegar no próprio drama ou na própria comédia
Uma existência é um ato
Um corpo, uma veste
Um século, um dia...
E a morte, a morte é o sopro renovador...
Mas não vou sofrer com a idéia da eternidade
Há sempre tempo de recomeçar
***
Nosso Lar, O Filme estréia em Setembro de 2010.
Marcadores: Chico Xavier, cinema, espiritismo, Nosso Lar, reencarnação, trailer, videos
5 comentários:
"Chico Xavier" superou "Se eu fosse você 2" e bateu o recorde brasileiro de público do primeiro fim de semana, com 593 mil espectadores, 33 mil a mais que a comédia:
http://extra.globo.com/lazer/sessaoextra/posts/2010/04/05/chico-xavier-bate-recorde-de-bilheteria-com-593-mil-espectadores-280865.asp
Será que em Setembro Nosso Lar bate esse recorde? São filmes bem diferentes, mas é possível...
a super desse mes vez uma reportagem sobre chico e a aventuras na historia fez uma reportagem só sobre espiritismo
Mais que "recordes"... que o exemplo do amigo, do companheiro, do irmão Chico Xavier seja o alento em tempos derradeiros para a Humanidade.
Gratidão profunda à todos os Seres hoje encarnados neste momento atual, que de uma forma ou de outra estão "trazendo" - novamente - os ensinamentos de Cristo através das palavras e ações de Chico Xavier.
Fico aqui, emocionada, lendo, estudando, assistindo, me observando, procurando, humildemente seguir estes ensinamentos das obras psicografadas por Chico.
Gratidão à todos os Espíritos de Luz que nos orientam na jornada rumo a LUZ.
Um abraço à todos, Tanira
Olá, novamente, raph :)
Venho curtindo as idéias do espiritismo, embora seja um agnóstico, como, talvez, já tenha percebido.
Deixo aqui algumas dúvidas que acredito que possa me responder - como entusiasta da religião -:
Eu achava que qdo a pessoa morria, sua essência/espírito, no mundo astral, se lembraria de todas as suas vidas anteriores, mas, de acordo com o filme parece que isso não ocorre, e a pessoa mantém a sua última personalidade - junto com as respectivas lembranças -, que também é dita ser descarável, portanto eu acreditava que desapareceria após a morte, mas o filme mostra que ela se mantém no outro mundo, dando a entender que apenas desapareça ao reencarnar.
Eu também costumava achar que a pessoa sairia do umbral, das zonas densas do astral, conforme fosse amadurecendo os aspectos da consciência, se liberando de negatividades etc. Até aí parece que o filme concorda, e inclusive mostra que existem o pessoal de cima que por amor fica tentando acolher o pessoal de baixo, mas eles tem que querer por vontade próprio. No entanto, me incomodou que no plano superior possa ainda existir pessoas apegadas, como o caso daquela jovem que não se conformara com a morte, queria voltar e tenta na marra, e não consegue chegar à Terra (o filme meio que explica que foi pq ela nao conseguiu atravessar a zona do umbral - mas o umbral não fica embaixo da Terra? Eles estavam encima dela! Portanto, uma incoerência espacial). Na minha imaginação, quando a pessoa começasse a manifestar estados negativos/baixos, desceria, talvez imediatamente, algum nível, portanto, isso impediria que "o mal" dominasse aquele mundo (nosso lar, no filme). Isso fica mais ou menos demonstrado quando André Luiz sai de sua antiga casa cheio de cólera e sentimentos negativos ao ver sua mulher com outro, e imediatamente o ambiente que ele estava (Terra) passa a ser o umbral. Aí pelo que entendi ele percebe a lógica da habitação da consciência e se corrige, voltando ao mundo mais elevado (colaborando com minha expectativa).
Algo que achei muito interessante foi a similaridade entre os ufos e a forma que os seres do nosso lar assumem ao viajar - idênticas -, que são pontos de luz.
Uma última coisa. Sobre os cascões astrais. Por exemplo, se André Luiz reencarnasse, aquele corpo dele ficaria vagando pelo nosso lar? As pessoas só podem encarnar no nosso lar - zona mais alta da consciência -, no umbral não?
kkkkk desculpa aí pelo texto enorme.
Bem, primeiramente devo alertar que sou apenas simpatizante do espiritismo ("minha religião é meu pensamento"), e não necessariamente concordo com tudo o que diz a doutrina.
Inclusive, os livros de André Luis (psicografias de Chico) me parecem, na verdade, tratar de nossa vida aqui, encarnada, e não deveriam ser compreendidos como um "guia do mundo espiritual". Se reparar, todas as histórias estão voltadas para os relacionamentos "terrenos", e os seres do plano espiritual se comportam mais como "anjos ex machina" do que como personagens de psicologia bem definida e compreendida pelo próprio narrador, Andre Luis.
Dito isso, pelo que imagino e intuo, Nosso Lar na verdade ficaria "na entrada do Umbral", e este estaria "ancorado na Terra", mas provavelmente pouco acima do chão, se é que faz algum sentido situarmos fisicamente algo que em realidade é produto da consciência dos espíritos.
Por estar tão próximo do Umbral, nosso lar é mais como um "ambulatório de refugiados de guerra" do que uma "colônia espiritual", como Andre Luis gostaria... No fundo, nas entrelinhas, fica claro que Nosso Lar não é um lugar tão próximo do Céu, mas Andre Luis tira o foco disto e joga o foco no que importa: as relações mundanas, "terrenas", encarnadas, que são as que, no fim, determinam por quanto tempo ficaremos mais próximos do Umbral e mais distantes do Céu.
***
Quando a questão do "esquecimento", eu falo disso por alto na série sobre a Reencarnação (que você já leu), mas pretendo voltar ao tema em breve numa série de contos do blog, onde irei falar de minhas experiências com regressão de memória.
Mas, para ser bem sucinto: em realidade esquecemos de quem fomos há 15 anos, ainda nesta vida, ao mesmo tempo que não esquecemos de absolutamente nada. A consciência nos filtra boa parte das informações que nos chegam, e mesmo estas com o tempo "esquecemos", mas em algum lugar da alma, nada, nenhum "bit" se perde. Muito embora não seja simples nem exatamente indicado acessarmos tais informações por curiosidade, ao "bel prazer"...
Abs
raph
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