Ritmo ancestral
É esse batimento de coração
Vindo dos confins do universo
Reverberando por toda criação
Como estrelas cintilando em verso
É essa brisa, obscura e suave
Que sopra com sua peculiar calmaria
Como no alto do céu – a divina ave
A planar em leve bruma de alma macia
É esse turbilhão, esse ritmo ancestral
Essas ondas sem fim tocando a pauta
De uma sinfonia universal
Diga-me então, o que é isso
Que sacode tanto a nossa fé...
Diga-me, diga-me ó poeta, o que isso é?
raph'10
Este é meu primeiro soneto intencional. Dedicado a meu primo, "repentista de sonetos", Fernando Cunha Lima.
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Crédito da foto: pejiguera (dança dervish)
Marcadores: espiritualidade, música, poesia, poesia (61-70), soneto, universo
2 comentários:
Gosto muito do seu blog, tem textos muito interessantes.
Namastê!
Namastê :)
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