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3.6.11

As lições do carma

Existem várias interpretações para o significado de carma, de acordo com as doutrinas hinduísta, budista, jainista, e posteriormente do espiritismo (que o chama, em realidade, de “lei da causa e efeito”), da teosofia e do movimento new age. A essência do termo pode ser associada a lei física que diz que “para toda ação existe uma reação de força equivalente em sentido contrário”. A analogia, no entanto, deve ser feita com cautela: primeiro porque o carma não é uma lei científica que possa ser medida em laboratório (embora seja uma lei natural); segundo porque a “reação a ação” geralmente não se dá imediatamente, como em reações físicas, e pode até mesmo levar anos, ou vidas.

Há uma forma superficial e outra profunda de interpretarmos o carma. Imaginemos um exemplo: um inquisidor acusa e mata inúmeros inocentes nas fogueiras durante a época negra medieval, numa outra vida, ele precisará “resolver seu carma”... Na visão superficial, entende-se que ele deva morrer queimado na nova vida, exatamente como suas vítimas. Na visão profunda, entende-se que ele possa também optar, por exemplo, por ser um médico de instituições que auxiliam em zonas de guerra, tratando das queimaduras daqueles que foram vítimas da ignorância dos homens. Existe a via da dor, e a do amor, mas nem sempre estamos aptos a cumprir nossas promessas de caridade – nem sempre o futuro médico se torna, efetivamente, um médico de almas.

É importante, portanto, compreender que o carma não é um sistema de crédito e débito, de “aqui se faz aqui se paga”. Seu mecanismo não atua para “punir os maus” com uma dose de seu próprio veneno. Na realidade, se trata de um remédio, às vezes de gosto amargo, mas que visa sempre impelir aos seres da ignorância para a sabedoria, dos instintos animais para a consciência abrangente, da terra para os espaços cósmicos adiante.

Tendo essa compreensão em mente, acredito que ela possa nos trazer algumas lições:

Adeus inveja
Para quem realmente crê no carma, a inveja não faz sentido. Ora, se tudo o que somos, tudo o que temos, é resultado direto do que fizemos com o tempo que nos foi dado, com as escolhas que nos coube a decisão, então invejar o que os outros têm ou são é tão somente uma forma de ignorância persistente.
Afinal, se tudo o que somos e temos é resultado de nossa própria caminhada, jamais poderemos conseguir alguma coisa apenas porque “desejamos”, porque invejamos de outro alguém... O que parece ser mais sábio é usar os outros como modelo, como incentivo, como a meta a ser alcançada. Não exatamente o que os outros têm, pois tudo o que temos é transitório, mas o que os outros são. Não devemos invejar nem desejar a sabedoria, devemos afinar nossa própria vontade para nos movermos em sua direção. O mero desejo é estagnação, pois nada “cairá do céu” – mas a vontade é o movimento em direção à luz.

A dor aguarda os que ficam para trás
Em dado momento, todos somos livres para escolher a via do amor ou da dor. Qualquer estudioso das doutrinas cármicas saberá que viemos ao mundo para desenvolver nossas potencialidades, e não nossos vícios. Viemos caminhar à frente, e não ficar estagnados na ignorância. Que a evolução espiritual segue a física: nada anda para trás, mas a natureza não costuma poupar os que se arrastam pelo caminho.
Nessa longa trilha, por vezes pode parecer que somos como um cão selvagem com a coleira presa a uma velha carroça, rodando lentamente pelos velhos sulcos: podemos optar por seguir a frente, antes que a coleira nos puxe, ou podemos ladrar como cães raivosos, e nosso latido não impedirá que a coleira nos force o pescoço, que nos provoque dor. No fim, seguiremos a frente, quer queiramos, quer compreendamos aonde vamos, quer não. Melhor escolher o amor, enquanto há tempo, pois as dores desse mundo não se comparam as dores da alma.

Suportamos o que podemos suportar
Conforme a roda avança, a cada um é dado apenas os desafios que podem suportar. Podemos imaginar uma universidade cósmica: o calouro de física não poderá compreender as equações de física quântica ou da teoria das cordas já em seu primeiro ano, mas aqueles que se arrastam nas repetências terão eventualmente que resolvê-las, pois os reitores sabem muito bem que eles já têm a capacidade para tal.
É preciso saber avaliar os desafios por aquilo que são: não desastres, tragédias, ou problemas insolúveis, mas oportunidades de progressão, de entendimento, de edificação de nossas potencialidades.
Muitas vezes, amamos e perdemos, e essa nos parece a maior dor do mundo. Porém, curioso de se pensar: é melhor amar e perder do que nunca haver sequer amado... Os seres vêm e vão, mas a capacidade de amar é uma das potencialidades que jamais andam para trás, e que molda nosso despertar da consciência desde as eras pregressas.
Da próxima vez que estiver a se lamentar por uma perda, e desejar se ver livre do amor que sentia, e que agora dói tanto, pense novamente: a sua dor é uma luz. Os seres que se arrastam nas sombras de si mesmos, que ainda não descobriram o amor, podem parecer mais felizes, mas sua dor é muito mais profunda do que a sua – e você certamente sabe disso, mesmo que de alguma forma obscura, pois todos já estivemos na escuridão.

Só Deus o sabe
Quando nos deparamos com tragédias humanas em pequena ou larga escala, existe essa tentação própria dos seguidores de doutrinas cármicas em elaborar teorias mirabolantes sobre o porque de tais seres terem sofrido este ou aquele infortúnio... Tudo em vão!
Assim como não podemos saber por que o vento sopra aqui ou acolá, jamais poderemos compreender exatamente o que outra parte da substância cósmica experiencia. Somos todos conectados, filhos da mesma substância, formados pelos mesmos átomos e as mesmas fagulhas divinas, mas cada um pode saber apenas de sua própria visão do Cosmos. Não há nenhum ser onisciente além de Deus, ninguém que possa realmente ter habitado nosso âmago profundo e visto o horizonte da mesma forma que nós, e experienciado a caminhada dando exatamente os mesmos passos.
Quando um espírito incorpora, ele habita um corpo, e não outro espírito. Jamais estaremos dentro uns dos outros, de modo que as razões que fazem o mecanismo do carma operar desta ou daquela maneira, só o próprio ser que ama e que sofre tem um breve entendimento, e só Deus o sabe. Ele está dentro de todos nós.

O aflorar da consciência
Se na evolução física das espécies, a vida é a função do sistema, na evolução espiritual, da qual o carma é o mecanismo primordial, o afloramento da consciência é o grande objetivo a ser alcançado. Nosso caminho foi longo: de fagulhas divinas criadas sabe-se lá onde, neste ou nalgum planeta próximo habitamos coletivamente os reinos mineral, vegetal e boa parte do animal... Nas savanas africanas despertamos, compreendemos ao longo dos séculos que a vida era, afinal, muito mais do que caça e coleta, muito mais do que uma mera luta pela sobrevivência...
Até o dia em que optamos por viver, e não apenas sobreviver. Quando nossas potencialidades amorosas, artísticas e técnicas começaram a aflorar. Quando nos indagamos de onde viemos, e para onde vamos, e o que somos, e surpreendentemente começamos a encontrar elaboradas teorias para o que nos parecia inatingível. Quando olhamos para as estrelas e vimos deuses, e depois vimos fornalhas cósmicas, e depois vimos um turbilhão de galáxias além de tudo aquilo que poderíamos imaginar... Quando vimos o infinito, e lhe estendemos a mão.
A mente que adquire um novo conhecimento jamais retorna ao seu estado anterior. A alma que se abre para o Cosmos, jamais volta a se fechar novamente. A função do sistema não era, afinal, apenas a vida, mas a vida eterna.

A lei do carma
Faça ao próximo aquilo que gostaria que o próximo fizesse contigo.
Resta-nos saber quem são nossos próximos: será nossa família, nossos amigos, nossa cidade, nossa nação, nosso planeta? Serão apenas seres enquanto humanos, ou também os animais, os vegetais, os minerais, a natureza como um todo? Da próxima vez que levantar uma pedra, ou observar um galho partido, saiba que todo o infinito nos abarca, que o reino de Deus está em todo lugar... Apenas esperando que finalmente abra teus olhos para ver.

***

Crédito das imagens: [topo] John-Francis Bourke/Corbis; [ao longo] Nacho Uranga

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14 comentários:

Anonymous Pedro Gama disse...

Se superando a cada post, hein Raph! Parabéns!

8/6/11 18:31  
Blogger raph disse...

Valeu Pedro.

Esse post foi um apanhado geral de muita coisa que venho refletindo aqui no blog nos últimos anos, mas mesmo assim acho que ainda recebi inspirações "extras", principalmente na parte final :)

Abs
raph

9/6/11 10:00  
Anonymous Dionisio Ribeiro disse...

Cara muito bom esse Post, repassei pra muita gente. E de fato ele toca cada um de uma forma diferente. Teve gente que chorou. =). isso é um reflexo da qualidade de seu texto. Parabens.

11/6/11 00:05  
Blogger raph disse...

Oi Dionisio, muito obrigado por repassar adiante... De fato, o conceito de Carma não é exatamente o mesmo entre as diversas doutrinas e até mesmo entre aqueles que não o conhecem muito bem ainda, mas acredito que a visão profunda dele toque a todos "em algum lugar lá no fundo"...

E mesmo quem não acredita, creio que pelo menos reconheçam a beleza dessa visão de mundo.

Abs
raph

12/6/11 11:37  
Anonymous Ledark disse...

Uma verdade é que o karma é sempre um assunto muito amplo e sempre nos oferece horas e horas de reflexões. Será que tudo o que fazemos gera o karma ou está presente no karma?

Gostei do texto, e queria compartilhar um vídeo sobre o assunto, é só pesquisar ai no google por "Karma Gost", ou Fantasma do Karma, que é uma animaçãozinha ilustrando uma teoria legal sobre como o carma agiria sobre nós!

Abraços!

29/11/11 11:29  
Blogger raph disse...

Oi Ledark,

Realmente bem legal a animação, embora não seja necessariamente fiel a Lei de Causa e Efeito, pelo menos retrata de maneira bem humorada a visão que quase todos tem dela.

Para quem quiser ver:

Karma Ghost

Abs
raph

29/11/11 14:52  
Anonymous Anônimo disse...

Olá Raph, td bem?

Espero que ainda leia posts antigos.

Mas vamos lá..

Eu peguei um apanhado de assuntos discutidos nos comentários do teoria da conspiração e que estão todos relacionados e que gostaria muito de ler a sua opinião.

O Deldebbio fala muito em verdadeira vontade. Você concorda com essa visão?

Ele diz ainda que há seres que a verdadeira vontade seria a destruição, por exemplo. Algo que as pessoas poderiam considerar ruim.

Ai há aquela tese espírita de que os espíritos que não estão evoluindo nesse planeta, que estão fazendo coisas muito erradas serão expulsos para outros planetas mais atrasados. Vide a história dos capelinos.

E isso só acontece, segundo novamente o Deldebbio, pq esse sistema é governado por seres de luz. Então dá para subentender que há sistemas planetários governados por seres das trevas, não?

E o karma nisso tudo? É vantagem para uma pessoa que a verdadeira vontade dela seja fazer mal para outros, por exemplo, e receber tudo isso em troca por conta da lei do karma?

Eu sempre entendi que outra lei universal é a lei da evolução. Mas no sentido de que evoluímos de seres ignorantes e por consequencia ruins... para seres mais esclarecidos e bons. Só que parece que as pessoas com vontade destrutivas, como por exemplo magos negros, evoluiriam para magos negros ainda mais fodásticos e ruins. Faz sentindo isso para você?

E para finalizar, ainda tem a frase que de novo o Deldebbio comentou: como me disse uma vez um Preto-Velho “Não existe Bem e Mal; existe o que eles querem e o que nós queremos…”

Tenho refletido muito sobre isso ao longo de quase 1 ano já e gostaria muito da sua contribuição.

Um grande abraço

Marcelo

7/2/13 23:08  
Blogger raph disse...

Oi Marcelo,

Bem, eu pessoalmente sou mais simpático a visão espírita de que "a evolução não caminha para trás".

Neste caso, o que isto quer dizer, e esta é uma reflexão bastante profunda, é que:

1 - Não existe bem o "mal", mas antes a "ignorância do bem".

2 - Não se evoluí no "mal". É o mesmo que dizer que um sujeito que está há mais de 10 anos enrolando na faculdade, sem querer se formar para não perder "o estágio e a vida boa", estaria "evoluindo no conhecimento".

3 - Pela dor (forçadamente) ou pelo amor (conscientemente), mais dia menos dia todos caminham a frente.

Está é a história do Cosmos, a história da vida, e mesmo a história da humanidade.

Há 2 mil anos nos estádios de Roma o povo aplaudia a barbárie e a matança; Hoje o povo aplaude o futebol (que, ainda que possa ter violência, não pode ser comparada a época do Coliseu romano).

O mal não é forte. Hitler, ao perceber que havia perdido a guerra, se suicidou. Isto está mais para um sujeito mimado do que um "lorde das trevas".

E, finalmente, os magos negros: os maiores ignorantes de todos (podem conhecer a engenharia da realidade, mas desconhecem seu sentido), que ainda tem um longo caminho pela frente.

***

Já sobre a Verdadeira Vontade para o mal... Bem, acredito que isto em realidade seja mais uma "corrupção" da Vontade.

O problema dos espíritos evoluídos cognitivamente, é que para eles o perigo é sempre maior: tem mais Vontade pois tem mais Consciência. Mas se não canalizam essa Vontade para o sentido correto, podem cair no sentido oposto, e se corromperem por inúmeras vidas.

A maioria das pessoas, no entanto, vê um "ser das trevas" com certo glamour.

Uma vez soube da história de um sujeito que nasceu cego, surdo, mudo, com paralisia cerebral parcial, e que precisava ser transportado em cadeira de rodas... Num belo dia alguém o deixou próximo ao vão de uma ponte precária... Ele percebeu isto pela sensação dos pés, e conseguiu se jogar, e se matar ainda mais uma vez, após dezenas de outras vidas numa situação parecida.

Aposto que ninguém iria querer ser um mago negro nesta época... Mas este pode ser o destino daqueles que insistem na estagnação.

Não há nada, nada, que a Natureza odeie mais do que a estagnação. Aos estagnados, Deus pode ser mesmo o ser mais monstruoso de todo o Cosmos. De fato, o próprio Cosmos se torna a Besta.

Depois não digam que os mensageiros não avisaram!

Abs
raph

8/2/13 12:13  
Anonymous Anônimo disse...

Olá Raph,

Obrigado pela resposta. Na verdade concordo com tudo o que vc expôs. Já sabia inclusive de tudo isso. Tenho uma formação espírita e penso dessa maneira.

O que estava me incomodando era não entender as colocações do Deldebbio.. que é um cara q respeito muito e que na minha percepção possui um conhecimento muito grande sobre esses assuntos.

Já fiz várias perguntas sobre esses mesmos assuntos e na maior parte das vezes não obtive respostas.

Mas enfim... acho q preciso entender que nem tudo o q ele fala é necessariamente certo ou verdade. Ou pelo menos não é para mim nesse momento.

Obrigado pelas reflexões. Continue com o seu ótimo trabalho aqui no blog.

abs

Marcelo

8/2/13 22:18  
Blogger raph disse...

Oi Marcelo,

Bem, apesar de eu ser simpático ao espiritismo, gosto de dizer que minha religião é meu pensamento, exatamente para evitar que as pessoas "rotulem" meu pensamento aqui e acolá. Hoje em dia eu provavelmente sou mais taoista que espírita, mas isto não importa, o que importa é estar sempre questionando e reavaliando nossas crenças e convicções.

O Del Debbio tem estado MEGA ocupado com a A.'.A.'., afora inúmeras outras coisas... Acho que a melhor coisa para tentar falar com ele é mesmo mandar um e-mail. Ele reponderá em até uns 3 meses, hehe.

Abs
raph

9/2/13 16:58  
Blogger Rato Saltador disse...

Maravilha! Ainda não tinha lido esse post, muito bom!

- Sobre o Lei do Carma, o mais belo é vê-la sob o prisma positivo: o que você faz a outras pessoas volta para você, e volta multiplicado! Para além das interpretações mecanicistas (que alguns vezes fundamentam injustiças, como o sistema de castas...), a lei do carma expressa-se com maior beleza quando vamos a interpretação de que colhemos o que semeamos... e se semeamos uva, não colhemos UMA uva, mais várias!

- Tão belo quanto isso e entender que a Lei do Carma e suplantada por outra Lei: a da misericórdia. Penso que é isso que faz com que, no seu exemplo, um inquisidor que queimou várias pessoas tenha a oportunidade de se redimir fazendo o bem, e não queimando por vidas a fio. E maravilhoso perceber que quanto mais a praticamos mais temos acesso a ela!

(continua)

12/1/14 12:26  
Blogger Rato Saltador disse...

- Um terceiro ponto, sobre o questionamento do Marcelo: acredito que as almas podem evoluir em diferentes aspectos e de forma não necessariamente simétrica. Assim, podemos citar três - poder, amor e luz - que também entendo como atributos divinos. Um "mago negro" poderia, no caso, ter evoluído bastante ao longo da jornada nos aspectos de poder e luz (que podemos entender como inteligência, ou conhecimento), mas não amor. Isso explica a existência de figuras perversas e ao mesmo tempo poderosas, ainda que a própria Lei do Carma aja mais cedo ou mais tarde, como bem colocaste, como mecanismo impulsionador da evolução para que essas almas possam despertar, enfim, para o amor. Bem, este é meu humilde entendimento. :D

Abs!

12/1/14 14:03  
Blogger raph disse...

Oi Saltador,

Sobre o sistema de castas, é apenas um dos exemplos de como o mero fato de se reconhecer ou acreditar no Carma não necessariamente faz um povo melhor.

Na realidade, acredito que o fato de usarem o próprio (mau) entendimento do Carma para justificar as castas foi um dos motivos de grande "carma negativo" para a Índia.

A Índia continua sendo até hoje uma terra de enormes paradoxos. Um lugar onde encontramos sábios e gurus meditando na esquina, enquanto num ônibus um bando de estupradores podem estar perseguindo sua próxima vítima :(

Ou seja, somente saber do Carma não "salva" ninguém de seus efeitos. Ou, ainda, "colhe-se o que se planta", independente da crença ou descrença de cada um...

Abs!
raph

12/1/14 16:54  
Blogger Rato Saltador disse...

Sim, concordo contigo. Embora seja complicado fazer um julgamento preciso sobre a origem do "carma negativo" de um país, de um povo ou de um indivíduo, certamente essa é uma possibilidade. Assim como o do Brasil possivelmente se origine na escravidão...

O essencial de tudo isso é realmente percebermos a Lei do Carma como um mecanismo libertador, por meio da consciência de que "colhemos o que semeamos".

Abs!

12/1/14 22:54  

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