Inefável
É como se a alma decidisse apertar o passo
E seguisse adiante rumo a uma de suas casas
Mas o corpo permanecesse preso ao laço
Suplicando por voar em suas asas
É como se houvesse formado grandioso temporal
E todos os raios caíssem no mesmo lugar
Mas eu tivesse que correr do matagal
Fugindo do calor de teu fogo a crepitar
É como se buracos negros dançassem
Com sua gravidade a formar galáxias
Mas eu tivesse medo que não me amassem
É como se houvesse engolido o próprio universo
E explodido em bilhões de pedaços de pura luz
Mas continuasse aqui, cantarolando em verso...
raph'11
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Crédito da imagem: Escultura de Paige Bradley
Marcadores: infinito, poesia, poesia (71-80), soneto
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