Almas a brotar
De um mito antigo, tirado de contexto
Criaram um novo, bem mais sedutor
Mas as almas giram pelo mundo fora de eixo
E ninguém ainda viu seu condutor
As almas, enfim, estão gêmeas
Mas não são
Que as almas não estão paradas
Fluem e dançam na imensidão
Os mitos, afinal, dizem respeito a nós
Se existe uma metade que foi perdida
Nós que a perdemos, na dor da lida
Se queremos amar, de toda alma, ao que está separado
Trabalhemos com afinco no arado
Até que brote, em flor, o Uno Amado
raph'12
***
Crédito da foto: Google Image Search
Marcadores: amor, espiritualidade, mitologia, poesia, poesia (101-110), soneto
3 comentários:
Gostei muito do seu blog. É dinâmico e com conteúdo diversificado.
Também tenho um blog onde escrevo poemas e textos. Se interessar, faça uma visita, será muito bem-vindo.
http://entrereaiseutopias.blogspot.com.br/
Raph, excelente poema! Continue!
Obrigado Evaristo, elogios de poetas são sempre um incentivo por si só :)
Abs
raph
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