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22.3.13

Conversa Alheia: A revolução na Islândia

Com vocês, a "segunda temporada" do Conversa Alheia, onde alguns blogueiros e livres-pensadores falam sobre o que quer que lhes venha a mente...

Raph fala sobre a "revolução silenciosa" da Islândia.

Citado neste trecho:
A revolução em curso na Islândia

***

No episódio de reestreia, Raph Arrais, Igor Teo, Dani Roses e Josinei Lopes discutem sobre o "imperialismo norte-americano", os problemas da Igreja Católica e a adoção entre casais homossexuais.

Citado no programa:
Sobre Hugo Chávez
3 chimpanzés (sobre os bonobos)

***

» Ouça aos demais episódios no canal do Conversa Alheia no YouTube

» Para baixar os vídeos do YouTube, você pode usar o complemento Ant Video Downloader (para Firefox)


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3 comentários:

Anonymous Anônimo disse...

O meu comentário não tem nada a ver com o texto, mas tenho pensado muito em como pedir ajuda e ajudar pessoas que estão na mesma situação que eu. Sou maníaca depressiva e tem 2 meses que tentei o suicídio. Tendo em vista que nenhuma tradição religiosa ou ocultista acha que o o suicídio seja algo bom, eu me pergunto, tenho um desequilíbrio comprovadamente químico no cérebro e já fui de 2 religiões e nada adiantou. sou uma boa paciente, tomo remédios, faço terapia, procuro novos interesses tento entender pela lado da espiritualidade, mas nada disso me tira a dor imensa que ninguém que seja dito "normal" pode compreender. Não é só o suicídio, não o farei por amor a minha mãe e sobrinho, mas desejo ficar em cima de uma cama sem tomar banho, comer, fazer nada. isto é suicídio tb. porque sinto isto? há algo que eu possa fazer do ponto de vista espiritual para aliviar meu sofrimento. Mesmo que em outras encarnações eu tenha sido uma oficial nazista, hoje sou um pessoa que procura seguir a lei do amor e sente empatia pelas pessoas, e luta para evoluir, mas esta doença me impede. vou acabar me matando e indo para o lado das almas atormentadas. Aliás, já estou neste lado, só que com corpo encarnado. Em todos os textos seus que eu li, vc parece ser alguém que se importa com as pessoas. Caso não tenha respostas, por favor procure com alguém que possa me dar respostas que possam me ajudar, que não sejam do tipo: vc não tem fé(eu sei o que eu sinto no meu coração, eu tenho fé, só que não tá resolvendo) e que a culpa é minha (como uma criança de 4 anos (desde quando a doença se manifestou) pode atrair conscientemente espíritos obsessores ou o que seja). Por favor, imploro ajuda e mais peço por todos aqueles que possuem situação semelhante.
Obrigada e tudo de bom sempre desde já e pra sempre e que Deus me dê força para não morrer pelas minhas próprias mãos.CH

24/3/13 11:57  
Blogger raph disse...

Oi CH,

A resposta, como sempre, é ao mesmo tempo simples e complexa: conheça a você mesma.

Não importa o que tenha sido em vidas passadas (se é que esta história de "oficial nazista" não foi algo trazido por obsessores), há sempre tempo de recomeçar.

De fato, morremos todos os dias, e renascemos todas as manhãs. Nenhum dia é como o dia que se foi, nenhuma noite é traz a mesma escuridão da noite que já passou. Nenhuma célula do seu corpo tem mais de uma década de idade. Você tampouco é a mesma, psicologicamente e espiritualmente, de 15, 20 anos atrás. Por isso que não importa quantas vidas tenha passado chafurdada na lama, há sempre tempo de reencontrar a própria vontade, a própria fagulha divina - ela sempre esteve lá.

"Se você não me encontrar em você, nunca me achará, pois tenho estado em você desde o início de mim" (Rumi).

"Levante uma pedra, parta uma galho, e lá estará o Reino de Deus" (O Ev. de Tomé).

A questão da obsessão é sobretudo costume, e o pior costume é aquele que nos afasta da noção de que temos alma própria, e vontade própria. Só que esta depressão não é exclusividade sua, é mesmo uma epidemia da modernidade. Os mitos, os fatos da alma reencenados em histórias e lendas, estão sendo esquecidos, mas a modernidade não resolveu tais questões. Podemos haver nos livrado de um "deus estranho", mas o Deus Desconhecido ainda está lá fora, e aqui dentro, esperando por nós.

Existem duas terras: há uma terra de morte, onde tudo está separado em pequenas partes, tudo computado isoladamente. Por vezes, isolados junto a uma pequena parte, nos tornamos vítimas de pensamentos obscuros, obsessivos. Nos tornados cadáveres adiados - exatamente o que falou, do "suicídio em vida".

Mas há também uma terra de vida, onde tudo está conectado, onde há uma teia que liga todas as informações e todas as almas do Cosmos, do início ao fim, e através do meio...

A ponte é o amor, a única sobrevivência, o único significado. Está na hora de começar a construir a sua :)

Boa sorte!
raph

24/3/13 14:40  
Anonymous Anônimo disse...

Oi CH e Raph! Sem querer ser intrometido, mas já sendo e por ter passado por sentimentos semelhantes aos teus, CH,(mas fortemente influenciado por traumas psicológicos mesmo), gostaria de redizer o que o Raph disse, só que com outras palavras: o que te faz feliz? O que te faz sentir amor, alegria, bem estar? Procure descobrir e fazer essas coisas! Por exemplo, você pode perceber que caminhar em trilhas te faz bem, então servirá como uma espécie de terapia. Eu primeiramente comecei a escrever para desabafar, extravasar o que parecia me destruir (era um expurgo de ódio, mágoa, rancor, desilusão), mas depois, ficou mais leve, foi subindo até a esperança, o amor, a vida, o êxtase... E em minhas crises de raiva ou desilusão, escrevo para desabafar ainda, é meu expurgo para que aquilo morra no papel e não em um ato de minhas mãos fora dele. Não estou dizendo que escrever vai funcionar para você. Você tem que descobrir... as vezes será a dança, ou o canto, ou tocar um instrumento, até mesmo um treinamento como corrida, uma arte marcial ou (pasme), fazendo um trabalho social. Várias vezes, nas quais eu mais me senti frágil e precisando de ajuda, saber que haviam pessoas que dependiam de mim me fazia prossegir, mesmo com as maiores feridas. Desabafe (com o papel, com um terapeuta, com alguém de confiança), mas não fique só nisto. O desabafo é um expurgo e não devemos permanecer nele. Passou a dor insuportável, o resto dela se cura fazendo o que nos faz bem e muitas vezes, fazer bem aos outros pode nos fazer um bem tremendo. Fora isso, qualquer atividade que te dê prazer, como as que citei ou outras (pintar, fazer artesanato, etc) serão muito úteis. Talvez de início você simplesmente "goste" e não ache que é muito, mas se continuar fazendo, verá que vai tomar mais gosto quando a dor for se dissipando com as pequenas alegrias do dia-a-dia, fazendo pequenas coisas que te fazem bem (como cantar alto no congestionamento!!! só sobrevivo de bom humor em um congestionamento cantando!rs... melhor isto do que gritando e buzinando, não?! Melhor até para mim, que ao menos passo por um feliz, sem stress...). Abraços, melhoras e procure pequenas coisas que tragam estas pequenas alegrias e vá distribuindo isto durante os minutos do seu dia-a-dia!

28/3/13 07:18  

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