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11.2.09

Children of life

Hey you, child of life
Where did you come from?
From you and for you
What myths, histories and tales have been told?
What mysteries wait to be unfold?

Where exactly you are now?
Here or nowhere?
From where come that feeling
That feels like waves of unknown material
Like something so familiar
Yet so unreal?

Hey you, son of nature’s will
Aren’t the kingdom of God everywhere?
Inside and outside?
Aren’t the road that leads to ignorance
A dead end?
Aren’t the road that leads to nowhere,
(or somewhere)
A narrow path in the beginning
Although a broad path in the middle
And where nobody saw an ending?

From you and for you
Came the code for all there’s natural
Came the will and the love
To walk into that narrow path
To fade into that ending light
To unfold all the answers and all the questions
That men asked to the shines of night…

Hey you, child of life
Aren’t you so certain now
If you live to survive
Or only to be alive?

raph’09 (aka. Rafael Arrais, this blog's author)

***

Trata-se provavelmente do primeiro poema do qual a inspiração me chegou em inglês. A tradução para o português ficou assim...

Filhos da vida

Ei você, filho da vida
De onde veio?
Através de ti e para ti
Quais mitos e histórias foram contados?
Quais mistérios esperam por ser desvelados?

Onde exatamente está agora?
Aqui ou em lugar algum?
Por onde vem essa sensação
Que se sente como ondas de material desconhecido
Como algo tão familiar
Ainda que tão irreal?

Ei você, filho da vontade da natureza
Não está o reino de Deus em toda parte?
Dentro e fora?
Não é a estrada que leva a ignorância
Uma rua sem saída?
Não é a estrada que leva a lugar algum,
(ou algum lugar)
Uma rua estreita no início
Porém um caminho largo no meio
De onde ninguém vislumbrou o final?

Através de ti e para ti
Veio o código para tudo que é natural
Veio à vontade e o amor
Para andar por esta rua estreita
Para desaparecer na luz desse final
Para desvelar todas as respostas e todas as perguntas
Que os homens fizeram as luzes da noite...

Ei você, filho da vida
Não está tão certo agora
Se você vive para sobreviver
Ou apenas para estar vivo?

raph’09

***

Crédito da foto: Ibu

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3 comentários:

Blogger T. disse...

Absolutamente lindíssimo.

É um poema profundo mas ao mesmo tempo leve, sem dúvida muito inspirador!

25/6/09 09:30  
Blogger T. disse...

(Excelente a versão em inglês)

25/6/09 09:31  
Blogger raph disse...

Obrigado.

Na verdade esse foi o primeiro poema que escrevi, ou que a inspiração chegou, primeiro em inglês. Depois é que traduzi para português...

De qualquer forma, também acho que é um dos meus melhores poemas, por isso que o inclui por último no livro Em Seus Mares.

Abs
raph

25/6/09 11:02  

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