Children of life
Hey you, child of life
Where did you come from?
From you and for you
What myths, histories and tales have been told?
What mysteries wait to be unfold?
Where exactly you are now?
  Here or nowhere?
  From where come that feeling
  That feels like waves of unknown material
  Like something so familiar
  Yet so unreal?
Hey you, son of nature’s will
  Aren’t the kingdom of God  everywhere?
  Inside and outside?
  Aren’t the road that leads to ignorance
  A dead end?
  Aren’t the road that leads to nowhere,
  (or somewhere)
  A narrow path in the beginning
  Although a broad path in the middle
  And where nobody saw an ending?
From you and for you
  Came the code for all there’s natural
  Came the will and the love
  To walk into that narrow path
  To fade into that ending light
  To unfold all the answers and all the questions
  That men asked to the shines of night…
Hey you, child of life
  Aren’t you so certain now
  If you live to survive
  Or only to be alive?
raph’09 (aka. Rafael Arrais, this blog's author)
***
Trata-se provavelmente do primeiro poema do qual a inspiração me chegou em inglês. A tradução para o português ficou assim...
Filhos da vida
Ei você, filho da vida
  De onde veio?
  Através de ti e para ti
  Quais mitos e histórias foram  contados?
  Quais mistérios esperam por ser  desvelados?
Onde exatamente está agora?
  Aqui ou em lugar algum?
  Por onde vem essa sensação
  Que se sente como ondas de  material desconhecido
  Como algo tão familiar
  Ainda que tão irreal?
Ei você, filho da vontade da  natureza
  Não está o reino de Deus em toda  parte?
  Dentro e fora?
  Não é a estrada que leva a  ignorância
  Uma rua sem saída?
  Não é a estrada que leva a lugar  algum,
  (ou algum lugar)
  Uma rua estreita no início
  Porém um caminho largo no meio
  De onde ninguém vislumbrou o  final?
Através de ti e para ti
  Veio o código para tudo que é  natural
  Veio à vontade e o amor
  Para andar por esta rua estreita
  Para desaparecer na luz desse  final
  Para desvelar todas as respostas e  todas as perguntas
  Que os homens fizeram as luzes da  noite...
Ei você, filho da vida
  Não está tão certo agora
  Se você vive para sobreviver
  Ou apenas para estar vivo?
raph’09
***
Crédito da foto: Ibu
Marcadores: english, espiritualidade, existência, poesia, poesia (21-40)
						
						
						
						
						
						
						
						
						
						
						
						
3 comentários:
Absolutamente lindíssimo.
É um poema profundo mas ao mesmo tempo leve, sem dúvida muito inspirador!
(Excelente a versão em inglês)
Obrigado.
Na verdade esse foi o primeiro poema que escrevi, ou que a inspiração chegou, primeiro em inglês. Depois é que traduzi para português...
De qualquer forma, também acho que é um dos meus melhores poemas, por isso que o inclui por último no livro Em Seus Mares.
Abs
raph
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