O canto da espera
Se acaso choras enquanto esperas morrer
Nada esperes desse teu pranto
Quem canta não espera tanto
Apenas põe-se a viver
Estás a morrer neste desencanto
Sombrio de vozes a ranger
Mas do vazio nada tens a temer
A esperança é o melhor canto
Não há que emudecer ante a morte
Ela é somente a noite da estação...
E tens tantos dias em tua mão!
Tua sorte é saber
Quem sabe não espera, canta
Cada novo alvorecer!
raph'10
***
Crédito da foto: playingforchange.com (Tal Ben Ari, "Tula")
Marcadores: esperança, existência, morte, poesia, poesia (61-70), soneto
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