E essa saudade
Que tua ida, querida
Não gere dor nem dissabor
Pois no mundo a maldade
Está apenas em quem ignora o amor
E essa saudade
Essa sacralidade da dor
Jamais será, minha querida
Fruto de tua ida
Pois o amor que nos abandonou
Por ora não nos deixou
Desamparados da vida
E essa saudade
Essa divina dor da lida
É tão somente o amor que ficou
raph’10
***
Quem aqui leu a série "A ciência da inspiração" deve ter visto a explicação do olhar mecanicista da ciência sobre a criatividade literária (na parte 2). Pois é, quem ficar atento aos próximos posts talvez perceba que essa visão é bastante pertinente, muito embora não consiga abarcar todo o espectro da criação em si...
Crédito da imagem: Mr. Mogu
Marcadores: amor, poesia, poesia (61-70), saudade, soneto
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