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8.5.19

Lançamento: Alice no País das Maravilhas

As Edições Textos para Reflexão trazem o seu livro digital mais elaborado (com mais de 50 imagens) para ilustrar o clássico que refundou a literatura infantil e juvenil – Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll, com tradução de Monteiro Lobato e arte de John Tenniel e Arthur Rackham.

"Com este conto surreal e fantástico, muitas vezes sem sentido algum, noutras vezes carregado de sentido oculto e profundo, Carroll revolucionou para sempre a literatura."

Um ebook já disponível para o Amazon Kindle e o Saraiva Lev:

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Abaixo, segue o Prefácio de Monteiro Lobato, tradutor da obra:


Muitos anos atrás um professor de matemática de Oxford, Lewis Carroll, muito amigo das crianças, fez um passeio de bote pelo rio Tâmisa com três menininhas. Para diverti-las, foi inventando uma história de que elas gostaram muito.
Chegando em casa teve a ideia de escrever essa história – e assim nasceu para a biblioteca infantil universal mais uma obra prima – Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas).
O livro ficou famoso entre os povos da língua inglesa. Foi traduzido por toda a parte. Seu autor imortalizou-se.
Hoje aparece em português. Traduzir é sempre difícil. Traduzir uma obra como a de Lewis Carroll, mais que difícil, é dificílimo. Trata-se do sonho de uma menina travessa – sonho em inglês, de coisas inglesas, com palavras, referências, citações, alusões, versos, humorismo, trocadilhos, tudo inglês –, isto é, especial, feito exclusivamente para a mentalidade dos inglesinhos.
O tradutor fez o que pôde, mas pede aos pequenos leitores que não julguem o original pelo arremedo. Vai de diferença a diferença das duas línguas e a diferença das duas mentalidades, a inglesa e a brasileira.
Há alguns anos o original manuscrito de Alice in Wonderland, do próprio punho do autor, apareceu num leilão de livros velhos em Londres. Vários pretendentes o disputaram, entre eles o British Museum, que havia destinado uma verba de 12.500 libras esterlinas para a sua aquisição. Essa verba foi insuficiente. Um americano apareceu e fez um lance maior, adquirindo o manuscrito pela quantia de 15.400 libras, ou 75.259 dólares, moeda do seu país. Qualquer coisa como mil e tantos contos, ao câmbio de hoje [Nota do Editor: há que se considerar que isso se deu nos anos 1930]. Isto mostra o alto grau de apreço no qual em certos países é tido o trabalho literário.
As crianças brasileiras vão ler a história de Alice por conta do pedido de Narizinho [a famosa personagem de Monteiro Lobato]. Tanto insistiu esta menina em vê-la em português (Narizinho ainda não sabe inglês), que não houve remédio; apesar de ser, como dissemos, uma obra intraduzível.

– “Serve assim mesmo” – disse ela ao ler a minha tradução – “Dá uma ideia, embora muito pálida, como diz Emília”...


Monteiro Lobato, em torno de 1931.


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2.1.19

Lançamento: O Sítio do Picapau Amarelo - Reinações de Narizinho

As Edições Textos para Reflexão desta vez trazem a você a obra que inaugurou a literatura infantil no Brasil, O Sítio do Picapau Amarelo - Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.

Narizinho tem sete anos e é morena como jambo. Emília, a boneca de pano feita pela Tia Nastácia, acaba se tornando uma boneca falante e espevitada após engolir uma pílula mágica. Pedrinho, primo de Narizinho, mora em São Paulo com a mãe, mas adora vir passar as férias no Sítio do Picapau Amarelo, propriedade da sua avó, Dona Benta, que é exímia contadora de histórias. Esses são alguns dos personagens que têm, há quase um século, habitado o imaginário popular de muitas das crianças brasileiras, e também dos adultos que ainda não se esqueceram da sua criança interior.

Disponível em e-book na Amazon:

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