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30.7.21

Orwell e Huxley, os mestres da distopia

Neste vídeo vamos comparar as duas obras distópicas mais lidas desde o seu lançamento no século passado: "Admirável Mundo Novo", de Aldous Huxley, e "1984", de George Orwell. Veremos como, embora possa não parecer à primeira vista, tais obras guardam similaridades importantes, apesar de uma focar exclusivamente no campo político, enquanto a outra também abre espaço para uma reflexão aprofundada da espiritualidade humana. Afinal, Huxley também foi um perenialista.

Se gostaram, não esqueçam de curtir, compartilhar e se inscrever no canal!


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22.7.21

Raph fala sobre Rumi e o sufismo no canal Escola Mazalot

Bem-vindos a primeira Live do canal Textos para Reflexão! Nesta Live, transmitida conjuntamente com o canal Escola Mazalot, fui o convidado do apresentador Gustavo Tirelli. Tive a oportunidade de falar sobre o início do meu caminho espiritual, de como conheci a poesia de Rumi e, através da publicação de traduções da sua obra, acabei eu mesmo me tornando um praticante do sama, a dança do giro sufi, e me iniciando na Ordem Sufi Naqshbandi. Espero que gostem:

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21.7.21

Raph fala sobre Rumi e o sufismo no canal Consciência Próspera

No dia 20/07/2021 fui convidado a falar sobre Rumi e o sufismo no canal Consciência Próspera. Trata-se de um programa de entrevistas capitaneado pelo educador e escritor Samuel Souza de Paula. Desde 2010 ele já entrevistou mais de 700 espiritualistas de diversos ramos e vertentes, de Monja Coen a Marcelo Del Debbio.

Tive a oportunidade de falar sobre o início do meu caminho espiritual, de como conheci a poesia de Rumi e, através da publicação de traduções da sua obra, acabei eu mesmo me tornando um praticante do sama, a dança do giro sufi, e me iniciando na Ordem Sufi Naqshbandi. Espero que gostem:

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14.7.21

Lançamento: Rumi - Além das ideias de certo e errado

As Edições Textos para Reflexão enfim retornam à poesia!

Em Rumi - Além das ideias de certo e errado, Rafael Arrais volta a traduzir e comentar a vasta obra poética do grande expoente do sufismo, o misticismo do Islã. Dando continuidade ao que foi iniciado em outro livro, A dança da alma, o tradutor, que hoje também é praticante do sufismo, se aprofunda ainda mais nos abismos poéticos de Rumi.

Um ebook já disponível para o Amazon Kindle; e na versão impressa, tanto na Amazon quanto no Clube de Autores:

Comprar eBook (Kindle) Comprar o livro (Amazon) Comprar o livro (Clube de Autores)

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Alguns poemas de Jalal ud-Din Rumi, Shams de Tabriz e Rabia Basri que estão no livro já foram postados aqui no blog, vejam:

» Poemas de Rumi
» Poemas de Shams de Tabriz
» Poemas de Rabia Basri

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Leiam também Rumi - A dança da alma:

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5.7.21

Poemas de Rumi

Jalal ud-Din Rumi foi um místico sufi do século XIII que, após ter cruzado seu caminho com um andarilho chamado Shams de Tabriz, passou a compor poemas de imensa profundidade espiritual, que o fizeram conhecido em todo o mundo – inclusive no Ocidente. Essa história já foi relatada aqui no blog, em um post intitulado O encontro de dois oceanos.

Aqui trago apenas alguns dos seus poemas traduzidos de versões inglesas. Eles farão parte do meu próximo livro sobre Rumi, intitulado Rumi – Além das ideias de certo e errado (veja a capa ao final):

 

[Eu e você]

Na verdade nós somos uma só alma,
eu e você.
Nos mostramos e escondemos,
você em mim,
eu em você.

Eis o sentido profundo da nossa relação:
é que entre você e eu
não existe nem eu
nem você.

 

[Um momento de felicidade]

Este é um momento de felicidade,
eu e você sentados na varanda:
duas formas, dois rostos,
uma só alma,
você e eu.

A beleza das flores
e o canto dos pássaros
nos ofertam a água da vida
quando entramos neste jardim,
eu e você.

As estrelas do céu vêm nos ver,
e mostramos a elas a lua,
você e eu.

Eu e você,
unidos em êxtase e alegria,
libertos do juízo e da razão,
você e eu.

Os beija-flores do Paraíso bicam açúcar
enquanto nós rimos,
eu e você.

Ainda mais mágico,
estamos aqui ao mesmo tempo
no Iraque, na Pérsia,
você e eu:
numa forma aqui na Terra,
e noutra forma, no Paraíso.

E na Terra do Açúcar,
uma só alma,
eu e você.

 

[Morri como mineral]

Morri como mineral,
e tornei-me planta.
Morri como planta,
e surgi como animal.
Morri como animal,
e sou humano...

Ó caminhantes,
por que tanto medo?
O que perdemos ao morrer?

Eu sei que morrerei de novo,
como humano, até que possa enfim
voar com os anjos, abençoado.

E mesmo como anjo, terei de morrer.
Todos perecem, exceto Allah...

Quando eu tiver sacrificado
minha alma de anjo,
me tornarei o que a mente
sequer pode conceber!

Ah! Que seja!
Que eu não exista!
Pois a não-existência proclama,
como um órgão,
que retornaremos ao Amado.

[O néctar]

Qualquer alma que tenha bebido o néctar do seu amor
foi elevada aos céus.

Eu bebi o líquido da vida e entrei em êxtase.
Veio a morte, me farejou de pertinho,
mas foi o seu perfume que ela sentiu.
Desse dia em diante, a morte perdeu suas esperanças em mim.

 

[O segredo]

O amor não tem nada o que ver
com os cinco sentidos ou as seis direções;
o seu único objetivo é experimentar
a atração exercida pelo Amado.

Depois, quem sabe, Allah permitirá
que os segredos sejam revelados.
Então, os segredos serão contados com a mesma eloquência
das metáforas mais confusas.

É que o segredo não partilha sua intimidade
com ninguém mais, ninguém
além do conhecedor do segredo.
Aos ouvidos de um descrente
o segredo não é segredo algum.

 

Veja mais poemas em nosso próximo livro sobre Rumi, que deve ser lançado EM BREVE (em e-book e versão impressa):

***

Crédito das imagens: [topo] Google Image Search (Rumi); [ao longo] Hossein Irandoust; Rafael Arrais e svklimkin/unsplash license (capa do livro).

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