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18.9.18

Fé e Razão, reeditado (Reflexões no YouTube)

Começo minha carreira no YouTube trazendo uma pergunta muito interessante da época do Orkut, e aproveito para falar um pouco de ceticismo, espiritualidade, médiuns, desmistificadores e, como não poderia faltar, Deus (obs.: esta é uma reedição do vídeo original, feita pelo Colossi Studio Gráfico):

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10.9.18

Princípio Antrópico: uma coincidência cósmica? (Reflexões no YouTube)

Neste vídeo vamos entender o que diabos é Princípio Antrópico, e talvez cheguemos a conclusão de que ganhamos na loteria da vida todo santo dia, ou não. Até chegar lá, precisaremos explicar a teoria do Big Bang, as tretas entre defensores de uma visão de universo estático e eterno, e os que sempre defenderam os mitos de Criação. Pode uma árvore ser árvore sem nunca ter sido semente? Podem as leis da natureza evoluírem com o tempo? Se você ama a ciência, vai ficar arrepiado (em todos os sentidos)!

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6.9.18

Filamentos

Quem saberá dizer qual foi
a primeira semente a brotar nesta terra?
Ela, a semeadora dos verdes mundos,
dos infindáveis filamentos
de caules e galhos e monumentais troncos
a estender suas pontas de dedos
aos céus.
Quem os terá chamado?

Por dentre suas cascas fechadas ou rompidas
há legiões de armadas de pequeninas criaturas
vivendo do mais puro instinto.
Tudo o que elas querem:
"Açúcar! Dai-nos o seu açúcar ó torre celeste!"
Mas quem ofertou todo o açúcar do mundo,
e quem continua sua doação perene,
é o Senhor do Alto, da Luz e do Calor,
o Sol Invisível e Invicto,
que tais insetos ainda nem sonham em conhecer.
E, ainda assim, todos seguem o seu chamado...

Que vida inefável é essa
que os braços de madeira buscam em toda Primavera
desde o início deste mundo?
Seria ela também seduzida, como nós,
pelas infindáveis flores,
nas mais variadas cores e perfumes,
e pelos suculentos frutos,
nos mais saborosos sabores,
que os filamentos estendem ao Alto
como oferenda e sacrifício?

E nós aqui, emaranhados nas raízes,
na escuridão úmida
dos filamentos de Abaixo,
teremos a mais vaga ideia
do que ainda nos espera?

Ó, irmãos da Terra,
não se prendam ao tempo passageiro
do que transita entre estações.
Há filamentos que viram o nascer
e a derrocada de vastos impérios
de homens que quase nada percebiam,
quase nada sabiam ou sentiam
em seus corações terrosos.
Ó, irmãos da Terra,
sorvam esta seiva de Vida,
cresçam e floresçam,
e cantem lá fora
que nós fomos chamados ao Alto;
Sim! Chamados ao Alto!


raph'18

***

Crédito da imagem: raph

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4.9.18

Jesus e a Neurologia (Reflexões no YouTube)

Neste vídeo vamos entender como a ciência comprovou que percebemos o mundo em intervalos de meio segundo, e veremos o que diabos isso tem a ver com Jesus Cristo. Pelo caminho, falaremos de tribos perdidas temerosas de trovões, de Rolling Stones e provas de autoescola, não necessariamente nessa ordem. Ao final, faço uma consideração sobre as coincidências entre a "pauta astral" do canal da Nova Acrópole e as últimas publicações das Edições Textos para Reflexão.

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3.9.18

Chá com Abramelin

Quando a Wanju Duli aceitou meu convite para ser colunista deste blog, ela já estava bem no meio do chamado Ritual da Sagrada Magia de Abramelin, uma das práticas místicas mais minuciosas e demandantes do ocultismo (principalmente da maneira que está sendo conduzida). O texto que trago aqui é a introdução de um de seus blogs (e, acreditem, ela já teve muitos!), chamado Chá com Abramelin, onde ela vem nos trazendo resumos diários do Ritual. Eu raramente trago textos tão longos neste blog sem separá-los em várias partes, mas neste caso abrirei uma exceção. O texto foi originalmente publicado na Páscoa de 2018:


Enfim, o grande dia!

Nessa auspiciosa ocasião, dia da Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. A gloriosa Páscoa!

Eis que Abraão, o Judeu, recomenda que se inicie a Sagrada Magia de Abramelin no primeiro dia após a Páscoa cristã ou judaica. Optei por iniciá-la após a Páscoa cristã, uma vez que estou mais conectada ao cristianismo.

Mas o que é a Magia de Abramelin? Por que resolvi iniciá-la? E quem sou eu, afinal?

São perguntas que merecem respostas consideravelmente longas, mas irei me esforçar para ir direto ao ponto. Raramente consigo fazer isso, uma vez que sou mais conhecida por minhas digressões. Ainda assim, me proponho a tentar.

Sempre gostei de religiões. Talvez meu problema seja amá-las demais. Na adolescência li muitos livros religiosos, como a Bíblia, Alcorão, Bhagavad Gita, Dhammapada, Tao Te Ching, dentre outros.

Por que eu precisava ter apenas uma religião? Eu amava todas, queria mergulhar em todas, até me afogar.

Aparentemente meu tempo aqui nesse mundo (meu Kronos), nesse plano, seria finito, teria um limite. Poderia ser uma boa coisa optar por uma direção de acordo com minhas inclinações.

Acabei me envolvendo mais com o budismo Theravada e com o catolicismo. Isso não me impediu de continuar admirando todas as outras religiões. Particularmente o hinduísmo e o judaísmo, que seria como uma mãe dessas outras duas.

Aos 13 anos me envolvi com leituras e práticas de ocultismo. Li e reli muitas das obras de Eliphas Levi. Foi ele que me ensinou a admirar o cristianismo, já que ele foi seminarista e teve muito contato com a teologia e a filosofia dessa religião.

Eventualmente ouvi falar da Operação de Abramelin e dos rumores do quanto ela era perigosa e difícil de realizar.

O que uma adolescente de 14 ou 15 anos faria com essa informação? Na época eu já havia lido algumas dezenas de famosos livros de filosofia, literatura, ocultismo e religião. Já havia testado algumas práticas e estava ansiosa por algo mais profundo, que não tocasse apenas a mente ou a carne, mas o espírito.

A perspectiva de essa magia ser árdua e um desafio à sanidade era imensamente atraente. Era um bônus que me tentava e me convidava.

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