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31.8.19

Lançamento: Meditações de Marco Aurélio

As Edições Textos para Reflexão retornam a filosofia com a obra de Marco Aurélio, o imperador romano que mais se aproximou do ideal platônico de um “rei-filósofo”.

Meditações é um dos marcos do estoicismo e da história da filosofia ocidental. A tradução (a partir de versões inglesas) é de Rafael Arrais, que também já traduziu o Manual de Epicteto e diversas obras poéticas e espiritualistas da humanidade.

Já disponível em ebook e versão impressa:

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Abaixo, segue o Prefácio da obra (por Rafael Arrais):


Em sua famosa obra, A República, Platão defende que o Estado ideal deveria ser governado por uma espécie de “rei-filósofo”. No entanto, mesmo na época o pensador grego sabia que se tratava de algo muito difícil de vir a acontecer:

“Se nunca aconteceu, nos séculos passados, que um filósofo fosse obrigado a se encarregar do governo de um Estado [...], se algum dia realmente vier a acontecer, poderemos então afirmar que existe uma República semelhante a esta que imaginamos, quando a Musa Filosófica se tornar senhora de uma cidade.” (A República, Livro VI)

O próprio Platão, convidado pelo governante de Siracusa, tentou implantar o seu sistema de governo idealizado no “mundo real”, mas falhou miseravelmente. Ora, se nem mesmo quem imaginou os reis-filósofos encontrou um, diríamos que alguém assim nunca existiu, certo?
Bem, se houve algum homem que se aproximou dos ideais platônicos, e conseguiu ser bem sucedido tanto na condução do Estado quanto no caminho da filosofia, este homem foi Marco Aurélio, imperador de Roma.
Marco Aurélio foi o último dos cinco imperadores que governaram o Império Romano num período conhecido como Pax Romana (Paz Romana), que durou até a sua morte, em 180 d.C. Curiosamente, como ainda veremos, a última década de sua vida foi quase toda dedicada a defender o Império de invasores bárbaros – havia paz dentro do Império, mas não em suas fronteiras.
Nascido em 121 d.C., devido a morte prematura do pai ele foi criado como filho adotivo do bom imperador Antonino Pio, também seu tio, a quem sucedeu no governo em 161 d.C. Devido a haver sido educado pelos melhores mentores e sábios de sua época, Marco Aurélio conheceu a fundo a filosofia grega, e veio a se apaixonar pelo estoicismo.
Esta corrente filosófica surgiu em Atenas já após Platão e Aristóteles, quando por volta do ano 301 a.C. um estrangeiro de origem fenícia chegou a cidade e passou a divulgar sua doutrina e atrair discípulos. Seu nome era Zenão de Cítio.
Ao contrário de muitos filósofos da época, Zenão preferia realizar suas palestras em locais públicos, sendo o seu ponto favorito uma espécie de “pórtico” (stoa, em grego) da cidade. Por conta da palavra stoa, a nova doutrina veio a ser conhecida como estoicismo.
Zenão teve alguns discípulos que vieram a se tornar relativamente famosos, mas do ponto de vista histórico existiram três estoicos tardios, nascidos séculos após Zenão, que foram muito mais importantes que ele próprio: Sêneca, Epicteto e o próprio Marco Aurélio.
Sêneca (3 a.C. – 65 d.C.), a exemplo de Marco Aurélio, conseguiu ser bem sucedido na filosofia e na política, tendo alcançado o cargo de senador romano. Foi Epicteto (60 d.C. – 100 d.C.), entretanto, o grande exemplo seguido pelo imperador filósofo. Ao contrário dos outros dois expoentes do estoicismo, Epicteto teve origem humilde e foi escravo por boa parte da vida; mesmo assim tal fato não o impediu de ter sido um dos pensadores mais originais da história da filosofia, ao ponto da própria obra de Marco Aurélio ser mais uma espécie de comentário alongado de Epicteto do que algo propriamente original.
A própria essência do estoicismo foi de tal forma resumida no início do Manual de Epicteto, que poderíamos dizer que todo o restante pode ser desenrolado, como um fio, desta reflexão inicial:

As coisas se dividem em duas: as que dependem de nós e as que não dependem de nós. Dependem de nós o que se pensa de alguma coisa, a inclinação, o desejo, a aversão e, em uma palavra, tudo o que é obra nossa. Não dependem de nós o corpo, a posse, a opinião dos outros, as funções públicas, e, numa palavra, tudo o que não é obra nossa. O que depende de nós é, por natureza, livre, sem impedimento, sem contrariedade, enquanto o que não depende de nós é fraco, escravo, sujeito a impedimento, estranho.” (Manual, I)

Assim, um estoico focava a sua atenção não propriamente nos eventos do mundo, mas na sua interpretação, na sua opinião acerca de tais eventos. Ou, como repetia Marco Aurélio, “tudo é opinião”.
No entanto, sem dúvida seria bem mais simples se dedicar à filosofia estoica e à reflexão acerca da própria opinião no espaço reservado de uma escola filosófica, numa casa de campo afastada das grandes cidades, quiçá simplesmente viajando a turismo pelo mundo. Todavia, nada disso foi possível ao imperador Marco Aurélio, que tinha literalmente o maior império de seu tempo dependendo dos seus cuidados. O fato de ele ter sido bem sucedido em seu caminho filosófico, mesmo diante de tantas responsabilidades e atribulações, faz dele quase que um exemplo de homem divino, embora ele próprio pouco se importasse com a fama.
Aliás, Marco Aurélio jamais desejou publicar obra alguma. As suas Meditações, que tinham a si mesmo como destinatário, eram nada mais que diários pessoais, escritos sabe-se lá a qual custo em meio ao seu governo. De fato, ele passou os últimos dez anos de sua vida residindo longe do conforto de Roma, defendendo a fronteira norte do Império dos ataques de povos bárbaros, como os Quados e, principalmente, os Marcomanos. E ao que tudo indica foi precisamente nesses anos, quem sabe para ajudar a si mesmo a ser resiliente a guerra, quem sabe por puro amor a filosofia, que Marco Aurélio escreveu e presenteou a história da filosofia com as Meditações.
Coube a Cássio Dião, um historiador da época, relatar o esforço descomunal do imperador em não deixar a chama filosófica se apagar, mesmo em meio aos dias mais sombrios:

“Marco não encontrou a boa sorte que merecia, pois ele não era dotado de um físico vigoroso e se viu envolvido em um turbilhão de problemas durante praticamente todo o seu reinado. Mas, na parte que me toca, eu o admiro ainda mais por essa razão, já que, em meio a dificuldades incomuns e extraordinárias ele conseguiu sobreviver e preservar o Império.”

Assim, na sequência ficamos com as reflexões de um dos maiores governantes e filósofos que já passou pelo mundo, que embora tenham ficado conhecidas como as Meditações de Marco Aurélio, na realidade foram intituladas pelo próprio autor como Pensamentos para mim mesmo...


O tradutor.


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27.8.19

A espiritualidade de Sócrates

Hoje acreditamos que filosofia e espiritualidade são coisas diferentes, campos distintos. Mas segundo o filósofo francês Michel Foucault, como discutido em seu livro A Hermenêutica do Sujeito, na Antiguidade essas áreas eram mais permeáveis entre si.

Neste texto, veremos o caso de Sócrates. Como todos já devem saber, o pai da filosofia foi condenado à morte acusado de “corromper a juventude”. O que sabemos na verdade, segundo os relatos de Platão, é que Sócrates era um sujeito bastante incômodo em Atenas.

Sócrates perambulava pelas ruas da cidade questionando o que as pessoas pensavam ser a verdade sobre a justiça, sobre o bem, sobre a fortuna, e por aí vai. Após uma série de indagações que demonstravam o desconhecimento mais profundo do seu interlocutor sobre estes temas, os cidadãos de Atenas saíam aborrecidos, queixando-se da atividade do filósofo.

Porém, o objetivo de Sócrates não era simplesmente perturbar as pessoas. Vejamos o que ele mesmo diz em sua defesa durante seu julgamento:

"Que tratamento, que multa mereço eu por ter acreditado que deveria renunciar a uma vida tranquila, negligenciar o que a maioria dos homens estima, como fortuna, interesse privado, postos militares, sucesso na tribuna, magistraturas, coalizões, facções políticas? Por oferecer a cada um de vós em particular, aquilo que declaro ser o maior dos serviços, buscando persuadi-lo a preocupar-se menos com o que lhe pertence do que com sua própria pessoa, de pensar menos nas coisas da cidade do que na própria cidade, em suma, de aplicar a tudo esses mesmos princípios?”

De maneira simples, Sócrates se defendeu da acusação de ser um corruptor da cidade dizendo que seu objetivo era tentar convencer as pessoas a se dedicarem antes aos interesses de si mesmas que aos interesses da cidade (como adquirir riquezas, cargos e propriedades).

Não surpreende que não tenha convencido a ninguém em sua defesa. Sócrates de fato corrompia os valores atenienses. Ele questionava os valores que moviam os cidadãos em busca de dinheiro, fama e status, e lhes queria convencer a cuidar mais de suas próprias almas. Segundo Foucault, Sócrates iniciou assim a longa tradição ocidental do cuidado de si mesmo.

O que é o cuidado de si?
Cuidar-se de si significa formar-se como sujeito. Constituir uma relação consigo mesmo, definindo valores, identidade e assumindo regimes de verdades. É cuidar de sua própria alma, acreditando que há uma verdade nesse cuidado que pode nos conduzir a viver melhor. Ocupar-se consigo antes de se preocupar com as demandas da cidade. Isso é o que chamamos também de espiritualidade.

Sócrates se colocava na pólis como um guia espiritual. Ao ocupar-se dos outros, Sócrates era conhecido por constantemente não se ocupar consigo mesmo. Ele mesmo diz em seu discurso que negligenciou os bens em sua vida, não adquiriu fortuna, recusou vantagens cívicas e renunciou a qualquer carreira política, nem pleiteou cargo de magistratura para poder ocupar-se dos outros. De certo modo, Sócrates encarna a figura do terapeuta que traz o remédio aos males do outro, mas não pode tratar a si mesmo.

Sócrates encarnava a figura do mestre, que é uma figura essencial para o cuidado de si. Pois o cuidado de si tem sempre a necessidade de passar pela relação com um outro. Não por acaso procuramos ainda hoje psicólogos para tratar de nossa saúde mental (ou deveríamos). Também por isso a ideia de “autoajuda” é tão falha. Existe uma impossibilidade no trabalho solitário de si.

Porém, diferente de um professor, o mestre não é aquele que ensina aptidões e capacidades a quem ele guia. O mestre não ensina alguém a se comportar melhor ou prevalecer sobre os outros. O mestre é quem cuida do cuidado que o sujeito tem de si mesmo. Não cuida do discípulo, mas do cuidado que o discípulo tem para consigo. Aqui há a similaridade com a moderna figura do psicanalista, que não diz ao seu cliente como viver, mas faz ele refletir sobre sua maneira de viver.

Quando interpelava os jovens na rua, Sócrates lhes dizia: “é preciso que cuideis de vós mesmos”. Tal ato, mais do que a excentricidade de um velho, representa um acontecimento na história do pensamento ocidental. Pois do exercício filosófico de “conhecer a si mesmo para cuidar de si” de Sócrates, ao ascetismo cristão, chegando até mesmo às modernas formas de psicoterapia, centenas de anos de evolução do pensamento acontece, onde o denominador comum é a máxima que devemos cuidar de nós mesmos.

A espiritualidade do cuidado de si
Desde os antigos textos clássicos da filosofia às modernas receitas de autoajuda, das diferentes práticas de vida aos discursos terapêuticos, o princípio do cuidado de si aparece convertido em uma série de fórmulas como: sentir prazer consigo mesmo, ter cuidados com sua saúde, buscar a felicidade somente em si, encontrar a companhia de si mesmo, ser seu próprio amigo, estar em si como numa fortaleza, respeitar-se etc.

A ideia de que muitas vezes não podemos mudar o mundo, mas podemos transformar a nós mesmos, e ao mudar nossa própria conduta numa reforma íntima podemos viver de uma maneira diferente – talvez mais plenos, talvez mais felizes – é a base das terapêuticas que conduzem a transformações espirituais.

A espiritualidade é a relação com uma verdade que transforma. Não por acaso Sócrates estava tão obstinado em encontrar a verdade. Em qualquer caminho espiritual, a verdade nunca está em posse do sujeito. Temos uma relação de desconhecimento com a nossa existência. Não sabemos a priori nossa razão de ser. Para encontrar uma resposta a esta questão, não podemos fazer por um simples ato de conhecimento. A verdade sobre a vida não pode ser acessada com a simplicidade de apenas ler a bula de um medicamento.

Toda doutrina filosófica e espiritual exige que o sujeito se modifique, se transforme, se desloque, torne-se outro que não ele mesmo, para ter acesso à verdade. Na espiritualidade cristã, é morrer e renascer em Cristo. Em outras tradições, é o contínuo processo de elaboração na reforma íntima espiritual.

Pois o que está em jogo na espiritualidade é um trabalho, no sentido mais hegeliano do termo. A espiritualidade se define mesmo pelo modo no qual o sujeito deve se transformar na ascese para alcançar algo de uma “realização subjetiva”.

Um Sócrates espiritual
Sem querer estender muito além da questão socrática, concluímos este texto não para defender um Sócrates místico acima do filósofo, mas para sinalizar que essas dimensões não andavam separadas na Filosofia Antiga. Mais do que isso, Sócrates não é apenas o pai da filosofia ocidental, mas o precursor do modo como entendemos e praticamos a espiritualidade.

Igor Teo é psicanalista e escritor. Para saber mais acesse o seu site pessoal.

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Crédito da imagem: Google Image Search

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19.8.19

Como eu virei uma editora

Neste vídeo eu partilho com vocês a sequência inusitada de eventos que me transformou numa editora. Não, eu não abri uma empresa, nem fui contratado por uma, eu me tornei, eu mesmo, uma editora, e a grande maioria dos meus livros sequer é físico. Estranho né? Eu explico melhor no vídeo.

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8.8.19

Como o taoismo lida com o sofrimento

Como toda forma de espiritualidade antiga, o taoísmo apresenta a sua própria proposta terapêutica. E com terapia nos referimos aqui às estratégias para lidar com o sofrimento e encontrar um alívio para ele, ou até mesmo desenvolver um sentimento de paz interna.

Na perspectiva taoista, o sofrimento advém da comparação. Quando passamos por alguma experiência negativa, algo que podemos considerar como relativamente comum à vida, nos comparamos com os outros, com a vida e experiências de outras pessoas, ou até mesmo nos comparamos com a nossa própria vida e experiências de outros tempos.

Tomados em comparação, nos sentimos numa posição inferior aos os demais. Os taoistas chamam isso de sentir a humilhação. Quando nos sentimos humilhados, podemos nos crer injustiçados, pior que os demais, infelizes e amaldiçoados com uma má sorte. Este é o estado de uma consciência em sofrimento.

Mas a comparação não revela apenas o sofrimento. Se conseguimos pensar que, por pior que seja o nosso problema atual, talvez haja no mundo problemas piores e pessoas com um sofrimento maior, veremos a quão injusta age a nossa consciência.

Por exemplo, você pode se sentir terrivelmente injustiçado porque seu negócio faliu enquanto outras pessoas prosperaram. Mas se você pode contar com o fato de que ainda lhe resta o apoio familiar e de amigos, quando há pessoas numa condição de abandono total, talvez você perceba que a sorte não está completamente contra si.

Para o taoísmo, a sorte é sempre mais complexa do que julga a nossa consciência.

Há a história de que um mestre taoista que viajava com seu discípulo pelo interior da China quando encontraram uma família muito pobre. A família foi muito receptiva com os viajantes, mas seus membros se vestiam de forma maltrapilha, faltava comida para os filhos e a casa dela estava praticamente caindo aos pedaços.

O mestre perguntou ao pai da família como eles se sustentavam, ao que ele respondeu: “Está vendo a vaca ali fora? Dela tiramos o leite que consumimos e fazemos queijo. O pouco de leite que sobra, trocamos por outras mercadorias na cidade. Ela é nossa fonte de renda e de vida. Conseguimos viver com o que ela nos fornece.”

No dia seguinte, pouco antes de partir, o mestre ordenou ao discípulo que lançasse a vaca de um precipício. O discípulo não compreendeu a ordem do mestre, pois iria matar a vaca, a única forma de sustento daquela pobre e sofrida família. Mas, pela hierarquia, cumpriu a ordem assim mesmo.

Alguns anos mais tarde, ainda sentindo o remorso do que fez, o discípulo voltou a visitar aquela região e se surpreendeu com o que encontrou. Havia ali agora uma bela casa ali, a família estava bem vestida e já não faltava mais comida.

O discípulo quis saber o que aconteceu, e o pai da família respondeu: “Depois daquela noite que vocês estiveram aqui, nossa vaquinha caiu no precipício e morreu... Como não tínhamos mais nossa fonte de renda e sustento, fomos obrigados a procurar outras formas de sobreviver. Descobrimos muitas outras formas de ganhar dinheiro e desenvolvemos habilidades que nem sabíamos que éramos capazes de fazer.”

A lição dessa história taoista é clara. Quando sofremos uma perda, nos sentimos injustiçados porque estamos conformados com uma determinada posição em nossas vidas. Mas a perda também faz com que nos movemos, tentemos encontrar novas soluções, e às vezes é necessário perder para ganhar mais à frente. A sorte é sempre mais complexa do que aparenta à nossa consciência conformada.

Portanto, a terapêutica taoista se baseia no caminho do reconhecimento e da gratidão pelas coisas que acontecem em nossa vida, mesmo quando não as compreendemos bem.

Porém, é claro que há uma dificuldade em nos sentirmos gratos pelas coisas que nos causaram sofrimento. Nossa tendência é se rebelar contra o que nos fez sentir mal. Ninguém se sentiria contente ao perder sua vaca. Mas o que taoísmo nos ensina é que a gratidão deve ser, antes de tudo, uma prática de libertação.

Quando não conseguimos nos separar das coisas que nos causaram sofrimento, elas continuam presentes em nossa consciência, gerando novos sofrimento. Este é o ressentimento. Imagine se aquela família tivesse desistido de tudo após perder a vaca e passassem todos os dias apenas pensando no que perderam. Para não continuar carregando o sofrimento conosco, precisamos nos libertar dele, aceitando o seu lugar em nossa vida e criando novos caminhos para a nossa existência.

A terapêutica taoista nos ensina a aceitar o sofrimento sem culpa, e fazer disso algo melhor a cada dia.

Igor Teo é psicanalista e escritor. Para saber mais acesse o seu site pessoal.

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Crédito da imagem: Teresa Vega/Unsplash

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5.8.19

Os Filhos, de Khalil Gibran

Voltamos com mais um RECITAL, desta vez trazendo um trecho da obra-prima de Khalil Gibran. Nesta parte de "O Profeta", o grande poeta do Líbano nos fala sobre os filhos e o lugar de onde eles vêm: a Mansão do Amanhã. (edição por Colossi Estúdio Gráfico)

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