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31.12.18

1.000 inscritos (Reflexões no YouTube)

Chegamos aos mil inscritos, ou mil formas do Cosmos conhecer a si mesmo (como diria Carl Sagan)! Neste vídeo vamos celebrar esta marca e falar um pouco mais da história do meu blog, o Textos para Reflexão, e também das Edições Textos para Reflexão, a minha "editora"... Ainda falaremos sobre os toriis, os portais japoneses que são o símbolo do canal. Ao final, algumas mensagens muito importantes a todos vocês :)

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27.12.18

O Segredo e a Aventura da Vida

Desde crianças ouvimos fantásticas histórias de fantasia. Lemos sobre grandes heróis corajosos que partiram numa grande jornada para ajudar alguém ou mesmo salvar o mundo. Esses heróis enfrentaram perigos inimagináveis: lutaram contra dragões, se feriram, arriscaram a vida. Até que, a muito custo, conseguiram cumprir seus objetivos. Nós admiramos esses heróis e desejamos ser como eles.

Joseph Campbell fala a respeito da “Jornada do Herói” em seus livros, mas em vez de explorar cada etapa da aventura, optarei por refletir a respeito do que significa esse símbolo e exemplo do herói para a vida de cada um de nós.

Thomas Cole fez uma série de pinturas chamada “The Voyage of Life”, representando os quatro estágios da vida humana: infância, juventude, maturidade e velhice. As pinturas mostram um viajante num barco, no Rio da Vida, acompanhado por um anjo da guarda. A paisagem de cada pintura reflete as estações do ano relacionadas a cada estágio da vida.

Na primeira pintura, a Infância, a criança e o anjo saem de uma caverna, que simboliza “nossa origem terrena e o Passado misterioso”. A paisagem é calma e ensolarada, lembrando a alegria e inocência da infância. É o amanhecer da vida.

Na segunda pintura, Juventude, em pleno dia, o anjo permite que o jovem assuma o controle de sua vida. O anjo o observa e abana, enquanto o aventureiro está ansioso por partir em sua jornada. A responsabilidade é assustadora e ao mesmo tempo empolgante.

Para o jovem, o rio parece calmo e promete levá-lo diretamente ao castelo ao longe, para realizar seus sonhos e ambições. Ele tem uma visão romântica conforme a mente eleva o comum ao magnífico, antes de experimentar a realidade.

Alheio aos desafios que esperam por ele, o homem, em sua maturidade, ousadamente tenta chegar ao castelo, emblemático dos sonhos da juventude e aspiração por glória e fama. Conforme o aventureiro prossegue em sua jornada, a fúria do rio o desvia de seu destino e o carrega para experimentar a fúria da natureza, com seus demônios e as dúvidas a respeito de sua existência.

Apenas a oração, sugere Cole, pode salvar o viajante de seu destino escuro e trágico. A série parece intrinsecamente ligada à doutrina cristã de morte e ressurreição.

A última pintura, Velhice, é uma imagem da morte. O homem envelheceu e sobreviveu às provações da vida. As águas se acalmaram e o rio corre para as águas da eternidade. Ao longe, anjos descem do céu e o anjo guardião que acompanha o homem no barco faz um gesto na direção dos outros.

O homem está alegre com o conhecimento que a fé lhe deu e sustentou ao longo da vida. Cole descreve a cena: “As correntes da existência corpórea estão caindo; e a mente já tem vislumbres da Vida Imortal.”

(Fonte para a descrição da série The Voyage of Life: artigo da Wikipedia, adaptado)

Não é somente na infância que somos expostos a grandes histórias de aventuras, retratando admiráveis heróis. Quando crianças, escutamos belos contos de fadas. Na adolescência temos super-heróis. Na idade adulta continuamos a ver incontáveis filmes e séries que, de uma forma ou de outra, retratam histórias fascinantes nas quais o personagem principal, muitas vezes uma pessoa comum, precisa superar seus medos para vencer uma difícil batalha e atingir seu objetivo.

Não vemos isso somente em filmes. Livros de literatura, jogos de videogame, muitas coisas de alguma forma parecem representar essa sede de partir numa jornada. Até mesmo jogos de tabuleiro, esportes, parece que estamos rodeados com esse imaginário.

Mas nossa vida não é uma história de fantasia. Sem dúvida, nós temos nossos momentos fantásticos. Mas em boa parte do tempo temos que lidar com as questões diárias da vida real: estudar e trabalhar, que, dependendo dos nossos estudos e ocupação, podem ter certa carga de diversão e emoção.

Ainda assim, parece sempre que o herói da história de fantasia está se divertindo mais que nós e fazendo coisas mais grandiosas. É óbvio que, se estivéssemos vivendo a vida dura que ele vive, dormindo ao relento, passando fome, sede, desconforto, frio, calor e arriscando a vida a todo momento, não seria tão divertido quanto parece.

E como medir a grandiosidade de um ato? Todo trabalho pode ter seu valor e ser grandioso. Mas sempre parece que o herói que sofre desconforto e arrisca sua vida ficou com a melhor parte.

Faço um paralelo disso com o foco nas penitências e no martírio que existe no cristianismo. Ainda assim, para o cristão é possível ser um herói e se martirizar através de outros meios. Não somente o martírio vermelho, que busca a tortura e morte reais, mas existe também o martírio branco e outros tipos de serviço a Deus: aquela vida que, através da repetição de pequenos atos diariamente, com fidelidade (oração, leituras, trabalhos manuais, etc) se pode chegar a ser digno do céu.

Em poucas épocas o ato de partir numa aventura foi tão romantizado como na Idade Média, época em que eram populares os romances de cavalaria, de caráter místico e simbólico e repletos de espiritualidade cristã.

O cavaleiro resgata a dama, após derrotar o dragão. Mas ele não fez isso de mãos vazias: tinha sua armadura, sua espada, talvez um escudo e um cavalo.

Uma forma de interpretar essa história é: o cavaleiro somos nós. A espada é nossa fé, o escudo são nossas penitências. O dragão são os três inimigos clássicos: o demônio, a carne e o mundo. E a princesa é a alma, o Espírito Santo, o próprio Deus.

No entanto, há outro simbolismo escondido, ainda mais profundo: o cavaleiro é Deus. A princesa somos nós. O dragão é nosso orgulho, que impede Deus de se aproximar. Afinal, não somos nós que vamos até Deus. É Deus que vai até nós. Porém, Deus é um cavalheiro. Ele só vai se aproximar se permitirmos. Se formos humildes e rezarmos, pedindo ajuda. Se sinceramente o amarmos. Ele sempre nos amou e só está esperando que esse amor seja correspondido. E ele vai esperar até o fim do mundo se for preciso.

Quando penso nos romances medievais de cavalaria, eu imediatamente lembro de muitos dos grandes santos, que gostavam de lê-los na infância e na juventude, como Santa Teresa e Santo Inácio de Loyola.

É interessante lembrar que tanto Santo Inácio de Loyola quanto São Francisco de Assis serviram no exército na juventude antes de entrarem para a vida religiosa. Isso significa que eles já tinham essa sede de aventura, essa vontade de partir numa grandiosa jornada e morrer por um ideal há muito tempo.

Porém, Santo Inácio de Loyola foi ferido na guerra e teve que retornar. Enquanto estava se recuperando dos ferimentos, começou a ler muitos livros espirituais, incluindo “A Imitação de Cristo” e foi imediatamente fisgado para a vida religiosa. Ele descobriu uma aventura ainda mais profunda que servir no exército: era a aventura que lhe daria não somente uma medalha e honra e glória terrenas, mas a coroa da eternidade.

São Francisco de Assis ficou doente na guerra e teve que retornar. Enquanto estava doente, teve muitas experiências espirituais e se transformou completamente.

Recentemente eu estava assistindo alguns vídeos de competições de pessoas que jogam videogame muito rápido e tentam terminar o jogo com o menor tempo possível. Muitos dedicam muitos anos a isso, talvez a vida toda, e treinam diariamente.

Não é difícil entender porque as pessoas fazem isso, assim como não é difícil entender porque alguém pode se dedicar a um jogo de xadrez ou futebol. Existe, sem dúvida, a sede do desafio, e as pessoas têm feito isso com jogos em todas as épocas: competições para desafiar seus próprios limites, o que pode gerar, mais do que rivalidades, verdadeiros laços de amizade.

Por que escalar uma montanha? Por que tocar um instrumento? Por que fazer coisas difíceis? Eu escrevi sobre isso num post, falando sobre o encanto das religiões difíceis.

Antigamente as pessoas desejavam partir numa aventura se alistando no exército ou se dedicando à religião. Eis duas formas de arriscar a vida. Elas fazem isso até hoje, embora atualmente existam novas formas de fazer isso, como se dedicar a esportes radicais e tantas outras coisas.

Além de buscar adrenalina, acredito que fazemos tudo isso numa jornada de autoconhecimento. Estamos entediados e vazios com tanto conforto e prazer. Estamos desapontados com as injustiças do mundo e com nossa incapacidade de resolvê-las todas de uma vez.

Nós queremos ser parte desse mundo, fazer alguma coisa, nos conectar com os outros, com a vida em si. Ou, no mínimo, queremos nos sentir vivos e não como cadáveres que andam.

Eu acredito que muito disso resume minha própria busca religiosa: o desejo de aventura, a ânsia de descobrir algum grande segredo sobre o mundo, sobre a vida, ou sobre mim mesma.

E onde estão os segredos e as aventuras? Os livros nos contam um pouco, mas há mais. Na experiência de nosso corpo e de nossos limites, na interação com os outros e com Deus aos poucos as coisas ficam mais claras.

Wanju Duli é escritora – Contato: facebook.com/WanjuDuIi

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Crédito da imagem: Joel Robinson

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24.12.18

Anjos Sem Fronteiras (Reflexões no YouTube)

Neste vídeo falaremos sobre o trabalho humanitário da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), essencial para a ajuda nas zonas esquecidas do mundo. Para tal, contarei com o auxílio do monumental "O humano do mundo", o diário de missões da minha amiga Débora Noal, psicóloga do MSF. Aproveite esta época natalina e doe ao MSF, eles precisam da sua ajuda para salvar vidas! (edição por Colossi Estúdio Gráfico)

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21.12.18

Espíritos obssessores

XV .:.

"Vez por outra sinto uma fortíssima vontade de fumar ou mesmo de consumir bebidas alcoólicas, já me acostumei com este fenômeno que se dá principalmente quando estou em grupos mais heterogêneos; o detalhe é que nunca fumei e tenho ojeriza ao álcool. Mas agora fico mais tranquilo, e consigo identificar que não sou eu a exata fonte de tão exóticos desejos. 

{Por favor: não cabe aqui uma recriminação contra o fumo e a bebida, ambos podem ser até mui luminosos. Existem monges especializados em produzir as melhores cervejas/vinhos do mundo, personalidades de altíssimo nível que fumam e abstêmios que são piores que o Cão chupando pimenta!}

Bares de rua, por exemplo, me são ambientes ainda mais confusos; as múltiplas setas dos vícios e entidades sedentas são mais difíceis de bloquear; tão forte é sua atuação nestes que me são visíveis como sombras feitas de agonia & escuridão, com a contraditória habilidade de se 'arrastarem com celeridade'. Por isso os evito. 

Observe que ninguém está sozinho. Ninguém faz nada sozinho! Todo hábito, toda ansiedade, desejo, gana e querença encontra no plano astral seus respectivos cúmplices, torcedores e parceiros. 

Entidades desencarnadas e entes não humanos de diferentes matizes associam-se aos encarnados para com estes degustarem os sabores da gula, do fumo, do álcool, do sexo e outros tantos, sorvendo junto a energia vital de seus hospedeiros.

Muitos casos de tristeza profunda, falta de força, perda de energia, abatimento físico e confusão mental tem nestes vampiros astrais uma de suas principais fontes. 

Eles farão de tudo para que se continue sob os grilhões do vício, dependem disto para uma sobrevida, ainda que esta custe a vida de suas 'mulas'. 

A chave está em saber identificar estes pontos fracos, substituí-los por novos pensamentos e hábitos; está em criar uma profunda conexão com os Guardiões pessoais, mantendo os olhos no Alto; está em só por hoje resistir (só por hoje!), e focar no mais elevado ideal de si."

Caciano Camilo Compostela, Monge Rosacruz – Contato: facebook.com/ mongerosacruzcacianocompostela

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Crédito da imagem: Alexandre Godreau/unsplash

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20.12.18

Quando a espiritualidade atrapalha

Buscar a espiritualidade geralmente significa que uma pessoa está interessada em melhorar a si mesma, aprender com seus erros e ter uma contribuição positiva no mundo. No entanto, vejo que a espiritualidade pode servir muitas vezes ferramentas contrárias a esses objetivos.

Não digo com isso que a espiritualidade seja algo ruim. Certamente ela é fonte de belíssimos ensinamentos. Trata-se mais da forma como interpretamos algumas ideias, e que terminam sendo utilizadas como fuga, escape da realidade, sabotando o nosso amadurecimento.

1. Para tudo há uma teoria
Este não é apenas um problema dos espiritualistas, mas de todos aqueles que racionalizam demais. Para qualquer experiência que enfrentam encontram alguma justificativa.

Se sempre chegam atrasados nos compromissos é porque esta é sua verdade. Se algo que prometiam fazer não saiu da promessa é porque tudo no universo acontece por uma razão. Se há uma dificuldade em se relacionar com outra pessoa é porque a outra não alcançou o nível de evolução dela.

Enfim, encontram sempre uma frase da filosofia oriental para eximir-se da responsabilidade nas coisas que lhe acontecem.

2. Sentir-se superior porque faz algo espiritual
Assim como a pessoa do item anterior nunca se coloca em questão e sempre se exime da sua parcela de participação nos seus problemas, também há aquelas que se julgam mais perfeitas que as demais porque estão praticando alguma coisa “espiritual”.

Pode ser meditação, yoga ou até uma dieta vegetariana. Qualquer prática serve de motivo para ela se sentir superior, e acabam – mesmo que não intencionalmente – julgando e desvalorizando as outras pessoas.

3. Inibir emoções autênticas
Por conta do complexo de superioridade descrito acima, muitos espiritualistas julgam que seus comportamentos devem ser sempre ideais e neutros.

Está certo que a raiva pode ser danosa ou que precisamos equilibrar emoções mais negativas, como inveja e ódio. Mas isso não quer dizer que não existam situações em que certas demonstrações de emoções possam ser justas e necessárias.

Tudo bem chorar porque algo ruim aconteceu ou ficar revoltado com alguma injustiça no mundo. Muitos querem aparentar ser sempre calmos, gentis e compassivos, e terminam parecendo falsos.

4. Buscar o positivo onde não deve
O movimento de focar em coisas positivas parece ótimo. Darmos atenção às coisas que nos fazem crescer e não nos fixarmos naquilo que nos faz mal.

Porém, existe uma infinidade de situações em que precisamos encarar o que é um verdadeiro problema. Não nos enganarmos fingindo que uma onda de positividade irá solucionar tudo.

Muitas soluções em nossas vidas tem um gosto amargo, mas são necessárias.

5. Aceitar absurdos para ser “o bonzinho”
Estou de acordo que as pessoas precisam ser tratadas com respeito, afeto e compreensão. Mas isto não quer dizer que você deve aceitar qualquer coisa das outras pessoas.

Muitos querem ser sempre os bonzinhos da história, com medo de desagradar ou ficarem com má fama se disserem um não. Por isso, sentem-se abusados pelos outros, já que não estabelecem seus próprios limites.

Não é possível agradar sempre a todos, nem desejável. Ter seus próprios limites em conta é fundamental.

Resumindo...
A espiritualidade pode ser um caminho de crescimento e amadurecimento. Mas se torna uma armadilha quando criamos expectativas sobre nós que não podemos cumprir, fazendo com que nos escondamos em máscaras de superioridade e perfeição.

O mais espiritualmente maduro muitas vezes é se reconhecer como apenas um ser humano de erros e acertos, sem autopiedade por isso. E que nem sempre a culpa é do outro que não lhe entende.

Igor Teo é psicanalista e escritor. Para saber mais acesse o seu site pessoal.

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Crédito da imagem: Bart LaRue/Unsplash

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19.12.18

João de Deus caiu da Torre

Há quase uma década eu analisei as "cirurgias físicas" de João de Deus, porque são de fato extraordinárias (no sentido de não serem totalmente explicadas pela ciência dita oficial), mas sempre as analisei da forma como são, amorais: fenômenos que em si não têm a ver nem com moralidade nem com imoralidade.

João dizia que as "cirurgias" era realizadas somente para "ativar a fé" das pessoas, e que de fato não eram em si necessárias para a cura das enfermidades. Então nesse sentido ele mesmo admitia que elas eram amorais.

Mas utilizá-las como espetáculo, atraindo NetGeo, BBC, Discovery Channel e até a Oprah para uma cidadezinha do interior de Goiás, isso já cai em terreno pantanoso: seria uma forma (moral) de atrair mais gente para um tratamento que prometia cura, ou seria uma forma (imoral) de virar um "médium celebridade" e poder lucrar com isso de alguma forma?

Eu sempre achei que ele se aproximava mais da imoralidade (leve) do que da moralidade, mas não suspeitava que no meio disso pudessem ter tantos casos de assédio e até de estupro, principalmente envolvendo rezas, rituais e supostamente até mesmo a incorporação dos mesmos espíritos que, literalmente horas antes, participavam das chamadas cirurgias espirituais... ou seja, isso afeta fortemente até mesmo a credibilidade desses espíritos.

Mas, acima de tudo, convivendo no meio espírita e espiritualista do país, já cansei de ver médiuns muito mais capacitados para o tratamento espiritual do que João de Deus rodarem o Brasil indo a diversos centros espíritas, pequenos ou grandes, de graça, trabalhar pela cura do próximo... nenhum deles, praticamente, ficou famoso fora do meio espírita. Nenhum deles chegou perto da fama de João de Deus.

E isso já diz muito sobre aonde você deve buscar luz espiritual, seja em qual religião estiver procurando... evite as celebridades deste mundo, busque quem tem importância no outro mundo – quase sempre, serão pessoas diversas.

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Crédito da foto: Google Image Search

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17.12.18

O hermetismo e a ciência moderna (Reflexões no YouTube)

Neste vídeo veremos como as ideias de um deus ou homem ou grupo de sacerdotes da Antiguidade grega (ou egípcia) anteciparam em milênios descobertas científicas que só foram possíveis na chamada era da ciência moderna. Teria Hermes Trismegisto sido o primeiro cientista da história? Ao final, trago mais informações sobre a minha tradução do "Caibalion", o grande livro introdutório ao hermetismo.

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10.12.18

A Ilha do Conhecimento (Reflexões no YouTube)

Neste vídeo falaremos sobre uma metáfora que, embora diga mais respeito a ciência, também pode ser aplicada a outras áreas do conhecimento humano, como a filosofia e até mesmo a religião: se cada vez que expandimos o nosso horizonte de conhecimento a nossa margem com o Oceano do Desconhecido aumenta, será que algum dia poderemos chegar ao ponto de "conhecer tudo"? Haveria uma teoria final unificada para a Natureza? Também veremos como a própria perfeição (ou nossa perfeita compreensão dela) pode muito bem ser mais um sonho inalcançável.

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4.12.18

O Hierofante

Este é o Tarot da Reflexão, uma antiga e elaborada história em quadrinhos sobre nós mesmos. Eu decidi embarcar nesta aventura com o meu amigo e ilustrador, Roe Mesquita, que desde o início tem dado o sangue para tornar imagem – belíssimas imagens cheias de cor e de vida – o que antes era pura intuição, pura brisa etérea chegando sabe-se lá de que canto do universo em meu coração.

Hoje encontramos O Hierofante:

Rafael Arrais é autor do blog Textos para Reflexão e receptor do livro 49 noites antes da Colheita, com poemas sobre a Kabbalah e o Sefirat ha Ômer.

Roe Mesquita é artista profissional e ilustrador do cardgame Pequenas Igrejas Grandes Negócios, uma crítica bem humorada ao charlatanismo espiritual.

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O Tarot da Reflexão é um projeto em andamento. Se um dia for publicado, vocês serão avisados! Enquanto isso, no entanto, vocês já podem acessar o Tarot da Reflexão Online.

Sintam-se a vontade para comentar e nos dizer como vocês interpretam os símbolos da carta acima...

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3.12.18

Encontrando o animal de poder (Reflexões no YouTube)

Neste vídeo trago mais um depoimento pessoal, desta vez acerca da minha experiência mística na busca pelo meu animal de poder, uma das práticas espirituais mais antigas da humanidade, filha do xamanismo ancestral. Tudo ocorreu, entretanto, num prédio em plena Avenida Paulista, no V Simpósio de Hermetismo (2016), organizado pela Associação Educacional Sírius-Gaia. Sem a condução do antigo tambor de Fernando Maiorino, tal aventura seria impossível... (edição especial do Colossi Estúdio Gráfico).

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